"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, fevereiro 15, 2005

The Punisher


Gênero: Ação / Tiro
Desenvolvido por: Volition Inc
Distribuidora:
THQ
Lançamento: 17/01/2005
Nota: 8,5


Review
"O Justiceiro é foda !! Quando ele mata alguém, o cara fica morto!" (ilustres palavras de Beavis e Butt-Head), e no jogo você pode estar na pele desse sanguinário personagem das HQs matando todos que estiverem na sua frente. O jogo não pode ser lá uma obra-prima, mas é divertido pra caralho.

Inicialmente o jogo tem um pouco de Max Payne pelo seu controle (mas sem o recurso de câmera lenta), ou seja, anda com o analógico esquerdo e mira com o direito. O justiceiro pode carregar 2 armas de uma só vez , desde que sejam iguais, neste caso, o botões L1 e R1 atira com a respectiva arma. Um detalhe meio chato é que ele só consegue carregar 4 armas de uma vez (2 pares ou 1 par e 1 arma+granada), porém armas e munição não fazem falta no jogo. Outra coisa muito legal é o sistema de “quick kill” que é uma espécie de golpe fatal que o justiceiro dá quando próximo ao inimigo, e isso inclui facadas de todas maneiras possíveis, tiros na nuca e uma coisa muito linda que é enfiar o lança-chamas na boca do sujeito e puxar o gatilho.



O jogo poderia ser um game de tiro padrão se não fosse pelo novo recurso em que você interroga os criminosos enforcando, socando entre outras trocentas possibilidades em locais específicos do cenário como janelas, portas, serras, moedores, rinocerontes, tubarões, ventiladores e muito mais. Uma coisa muito ridícula quanto ao sistema de interrogação é a perca de pontos quando você mata o sujeito, já que se você solta-lo e dar um tiro na cara você ganha pontos, esses pontos importam para upgrades e medalhas e outras frescuras.




Outro recurso bem legal é um “estado de fúria”, conforme a barrinha azul se enche, apertando triângulo o cenário fica turvo e preto e branco, o som e a imagem ficam em câmera lenta e o homem saca duas facas, com que você estora a cabeça de todo mundo das mais diversas maneiras, é lindo um massacre geral e o mais legal disso, é que é você que esta fazendo tudo, porém, a ação do game se baseia só nisso, o que, depois de muito tempo de jogo, acaba se tornando um repetitivo.

O jogo é rápido e linear não tem vai e volta nem quebra cabeças, a dificuldade é crescente, mas nada espetacular, o game é até fácil, lembra os bons tempos de Syphon Filter com as mutilações de Soldier of Fortune. Ele ainda conta com participações de outros personagens do universo Marvel como Nick Fury, Demolidor, Mercenário entre outras referências.



Quanto a parte técnica, os gráficos não são lá grande coisa estão na média, os cenários são bonitos mas não são lá muito detalhados, o foco fica para os personagens e suas expressões (dá pra vers os olhos saltando dos cara quando voce começa a enforca-los com as mãos), mas mesmo assim está na media como qualquer 007, Syphon Filter ou Psy-ops.

O som também está na média, mas tem um grande destaque para as músicas orquestradas que tocam nos tiroteios, dando um clima de grandiosidade ao jogo. Mas nem por isso o jogo chega a ser medíocre.



A Históra é criada por ninguem menos que Garth Ennis, o Tarantino das HQs autor da série Preacher entre outras obras de arte das HQs o cara ressusitou o personagem e deu a ele uma personalidade mais humana e sanguinária do que nunca, a história é muito semelhante com o arco da familia Gnnuci dos Gibis publicados naqueles encardenados da editora Abril na série Grandes Heróis Marvel e vale muito a pena.

O Justiceiro (prefiro assim Punisher é muito ridículo..”O Punidor”... dã ?) pode ser considerado um grande jogo, um dos melhores se tratando do uso de personagens de HQ, pois quebra qualquer Homen-Aranha, Hulk ou Wolverine. Já que o Justiceiro sabe mesmo como se passar um belo pente fino.


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