"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

segunda-feira, julho 31, 2006

Call of Duty 2: Big Red One


Gênero: Ação / Guerra / Primeira Pessoa
Desenvolvido por: Treyarch
Distribuidora: Actvision
Lançamento: 01/11/2005
Nota: 7,6

Review
Produzir jogos de guerra agora parece ser algo obrigatório para todas as desenvolvedoras de games. Alguns são bons, alguns péssimos e outros aceitáveis, e Call of Duty 2: Big Red One cai no grupo dos aceitáveis para bons. Por quê? Leia o resto, meu filho!



Com uma versão diferente (entenda inferior) que a dos PCs e do X-Box 360, Call of Duty 2 se utiliza da máxima capacidade de processamento do PS2 para produzir alguns efeitos (tanto de imagem quanto de som) que trazem ótima sensação de realidade à zona caótica em que o game te coloca, porém o lado bom fica por aí.



A história é básica. Você faz parte da divisão Big Red One, e, no começo de cada missão, há aquela enrolaçãozinha básica em forma de cenas praticamente não-interativas: falatórios, conversas alheias, algumas instruções, um ataque inimigo e dá-lhe tiro pra tudo que é lado.



Iniciadas as missões, não há muito espaço para estratégias. Seus companheiros estão presentes só para figuração, pois são completamente inúteis, e o "caminho" é linear, não há alternativas de rota, nem mesmo espaço para escolher uma forma diferente de ataque, apenas alguns objetos que servem para utilizar como proteção nas horas mais críticas.



As missões são muitas, em sua maior parte, os combates são a pé, porém, há algumas variações básicas, como comandar armas de carros, tanques, baterias anti-aéreas (essa é boa!) e até armas de aviões, a parte mais legal das "alternativas", onde se deve passar por todas as posições de ataque do avião, desde tiros básicos até soltar até mísseis para baixo, cada um por sua vez. Pessoas com claustrofobia podem até se sentirem incomodadas com estes trechos do jogo.



Os gráficos são competentes e a taxa de quadros é estável, mesmo com fumaças, estilhaços e tals, o game corre sem slowdowns (aquelas travadinhas irritantes). O som é bom, não chega a ser um Brothers in Arms: Road to Hill 30, mas ajuda a criar o clima realístico do jogo.



Call of Duty 2: Big Red One é mais interessante que um Medal of Honor, porém, se você não é um grande fãs de coisas relacionadas à Segunda Guerra, ele vai ser encostado rapidamente.

Vídeo