"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

segunda-feira, maio 16, 2005

Brothers in Arms: Road to Hill 30


Gênero: Ação / Primeira Pessoa
Desenvolvido por: Gearbox Software
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 05/03/2005
Nota: 8,6
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Review
Brothers in Arms: Road to Hill 30 é uma surpresa muito agradável, pois o jogo foi lançado despretenciosamente e, sem divivulgação nenhuma, não foi notado por muitos (nem pela gente, por isso que o review está atrasado).

A história do game baseia-se em relatos de ex-combatentes da segunda guerra-mundial, portanto, você jogará confrontos reais ocorridos neste período na pele de Baker, começando como subordinado, seguindo ordens de seu general e, depois de uma separação não programada da tropa, você passa a comandar um homem, depois três, e esse número vai crescendo conforme se avança no game.



O sistema de controle de sua equipe é simples (comandos básicos sempre acionados segurando o botão L1 mais seleção de local ou oponente com o R3), porém os soldados às vezes são meio atrapalhados, o que influi no sucesso da missão, porém, se algum deles, ou todos, morrerem, na próxima missão eles aparecem novamente, mas isso é uma falha até que compreensível, pois todos os diálogos são falados e com legendas, com os personagens se referindo uns aos outros pelos nomes, imagine se cada vez que um soldado morresse ele fosse substituido na próxima missão (pois passar sozinho na maioria é impossível), para isso, um DVD9 não seria capaz de armazenar tantas falas.

Falando das missões em si, elas se baseiam em tomar e protejer um local, ou chegar até um ponto onde partes da tropa original se encontram. Para isso, o jogador conta com uma visão aérea de si próprio, tal como de sua tropa, os oponentes visíveis e o ponto em que você deve chegar, este recusro lembra muito os RPGs de guerras, porém não passa de apenas um modo de visão.



Cada oponente tem um indicador de ação localizado acima de sua cabeça, isso ajuda a saber onde ele, ou eles, se encontram, porém, este indicador mostra o quanto ele ficará escondido e qual será o seu tempo de ataque, o que deixa as batalhas um pouco sem graça e previsíveis, mas este recurso pode ser desativado no menu inicial.

Seus gráficos são muito bons e transmitem um aspécto decadente de uma Europa devastada pela guerra. A parte sonora conta com o sistema Dolby Pro-Logic, que aumenta bastante a qualidade do audio, dando mais realidade às bombas, tiros e gritos de oponentes e aliados, com a dinâmica perfeita de direita, esquerda e frente, sendo recomendado ligar o som do PS2 num aparelho de som potente. Já quem usufrui deum Home Theater, não contará com um 5.1 perfeito, mas pode ter certeza de que também não se decepcionará com o som do game.



Basicamente Brothers in Arms: Road to Hill 30 pode ser considerado um simulador, pois, diferentemente da série Medal of Honor, a estratégia prevalece em relação à atitude, então a pior coisa a se fazer é querer dar uma de Rambo e sair atirando. A visão aérea é sempre bem vinda, e saber comandar seus soldados é o ponto chave para se dar bem nas missões, e um detalhe é que não existem ícones que recuperam a energia como em todos os games do tipo, e a complexidade das missões é tanta que, mesmo sendo relativamente curtas, você passa por um checkpoint a cada cinco minutos no máximo, e eles são muito usados.

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