"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, agosto 01, 2006

Indigo Prophecy / Fahrenheit


Gênero: Aventura
Desenvolvido por: Quantic Dream
Distribuidora: Atari
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 8,9

Review
Vira e mexe são lançados alguns jogos que são surpresas muito agradáveis. Indigo Prophecy (ou Fahrenheit, na Europa) é um desses. Envolvente, com uma trama muito bem amarrada e cara de filme hollywoodiano, o game dá conta de segurar o jogardor até o final.



Sabe aqueles jogos de PC, que há um tempo atrás saíam a toneladas, em que você tinha uma imagem de um local e, ao passar o mouse por ele, ações eram reveladas? Indigo Prophecy é um desses, só que no lugar do mouse flutuando na tela, coloque personagens carismáticos e com conteúdo andando por um cenário. O resto fica por conta da história.



Logo de cara há um assassinato. Todo estranho e misterioso cometido por Lucas Kane no banheiro de uma lanchonete. Possuído por sei lá o que, ele comete o crime e, quando se dá conta de onde está, tem que fugir sem deixar pistas (se possível).

Há uma infinidade de coisas para se fazer, ou não (Caetano Veloso ia gostar muito desse jogo), que influenciam no decorrer.



Assassinato cometido, assassino foragido, você passa a controlar Tyler Miles e Carla Valenti (tábua algumas horas e gostosa em outras), detetives da NYPD, cada um com sua maneira de pensar. A partir de então, em determinados trechos você controlará Lucas ou os detetives, sendo que, como o assassino, você não pode dar goela, como Carla ou Tyler, você tem que fazer de tudo pra ferrar o cara, sendo que ele está na sua frente e interagindo por várias vezes.



Há uma rotina de coisas a se fazer com todos os personagens. Lucas, quando está em seu apartamento, pode assistir TV, treinar boxe, entrar na internet, tocar guitarra (no melhor estilo mini-Guitar Hero), entre outras cosias; Tyler tem que dar conta da patroa, e Carla já começa tomando um banho e andando semi-nua pela casa. Todos eles podem comer, beber, telefonar, ir ao banheiro, trocar de roupa. Tudo isso conta para aliviar ou aumentar o stress... não falei disso ainda? Pois é, mas é uma coisa muito importante no game.



A barra de stress vai de acordo com descobertas, decepções, situações e atos; se está alta, beleza, se está baixa, cuidado, o personagem pode até se matar.

Em alguns trechos o game se torna um "repita os botões", aparecendo seqüências em que se deve mover o direcional ou apertar R e L alternada e rapidamente para que a cena se desenrole sem problemas.



A jogabilidade pode ser um pouco confusa no começo, mas depois que se acostuma o negócio vai que vai. Os gráficos são muito bons, porém... estranhos (não sei se essa é a palavra certa), às vezes parecem ótimos, mas às vezes dá a impressão de quem poderiam ser melhores.

A dublagem é um show a parte, com longos diálogos que seguem a linha que o jogador quiser. Todas as vozes sã ótimas e compõem perfeitamente os personagens.



Indigo Prophecy é um jogo pra quem gosta de cinema, filmes de suspense e séries investigativas e que é difícil se destacar um ponto negativo, talvez os únicos sejam o fato de precisar manjar um mínimo de inglês para conseguir entender o que se passa nos diálogos e uma enchiçãozinha de lingüiça numas visões de monstros atacando Lucas.

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