"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Okami


Gênero: Aventura / RPG
Desenvolvido por: Clover Studios
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 19/09/2006
Nota: 8,7

Review
Vira-e-mexe saem jogos inéditos que causam um impacto no público pelo capricho que a produtoras tiveram em seus desenvolvimentos, foi assim com os irmãos ICO e Shadow of the Colossus, e com Killer 7 (esse foi tão impactante que não agradou muito o povão), e Okami é um desses.



Com visual de desenho, o game tem belas imagens e ótimos efeitos visuais, mas o tchananã não fica por aí, afinal gráficos "desenhados" não é novidade, mas o sistema de luta e de resolver quebra-cabeças é algo, no mínimo, diferente de tudo que já se viu.



A história do game é baseada na lenda de uma vila chamada Kamiki, onde uma besta de oito cabeças exigia anualmente o sacrifício de uma donzela, e quando se aproximava a noite de um sacrifício, um lobo branco apareceu nos arredores da vila, e na noite do mesmo, o lobo encarou a besta e poderes mágicos o protegia dos ataques, até que o lobo invocou a lua, que deu poderes à espada de um guerreiro, que massacrou a besta e livrou a vila desta maldição. A espada do guerreiro foi fincada numa pedra (a lá Excalibur), e uma estátua foi feita em homenagem ao lobo. Porém, cem anos depois, um idiota achou a espada e a tirou da pedra, invocando novamente a besta. Diante disso, o lobo renasce da estátua e a história começa... ou continua, depende do ponto de vista.



Jogo iniciado, há o modo tradicional de ataque, apertando botão e o lobo dando cabeçada, que serve também para encontrar itens, o salto, igual a todos os jogos e os movimentos especiais, que são a novidade da vez: um pincel é utilizado para invocar os mesmos poderes mágicos que evitava o ataque da besta. Traçando uma reta no meio de uma árvore ou oponente, este é cortado ao meio, pintando estrelas, você invoca novos poderes, emendando um moinho quebrado,você consegue favores... e assim vai.Um detalhe, é que para utilizar o pincel, você precisa ter a tinta, que é um dos itens que se encontra pelo game.



O som pode ser algo considerado decepcionante para alguns. Há bons efeitos sonoros e as músicas são a cara do jogo, porém os diálogos não são falados, e sim, meio que resmungados, talvez pelo fato de existir muitos diálogos possíveis no game, mas, se levar em conta que o lobo não fala, isso não chega a ser algo tão influente para uma desconsideração.



O fato de se falar sobre poderes mágicos, conversa com pessoas e tals, pode dar a impressão de o jogo ser um RPG, ele até tem elementos que lembre um Zelda (que pra deixou de ser um RPG de verdade desde o seu lançamento no N64), mas não pode ser considerado como tal, pois sua essência é um ótimo adventure.



Okami (originalmente pronuncia-se ookamí) é um ótimo game que traz um belo visual, uma ótima história e um novo sistema de ação, o que pode agradar à maioria, porém, aqueles cidadãos que só querem saber de dar porrada em Final Fights da vida, podem não gostar, mas é um puta jogo(isso foi uma indireta?).


Video