"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, novembro 07, 2006

Guitar Hero II


Gênero: Rhythm Game
Desenvolvido por: Harmonix Music
Distribuidora: RedOctane
Lançamento: 07/11/2006
Nota: 9,5

Review
Depois de tanta expectativa, finalmente chega na praça Guitar Hero II, o jogo que fez todo mundo repensar o conceito de rhythm game.



As trinta músicas da primeira versão se transformaram em quarenta, mais vinte e cinco extras (contra dezessete da primeira), com o repertório mais focado nos anos 80 e 90. Os covers mantém a mesma linha perfeccionista apenas com alguns poréns nos vocais de certas músicas, como Killing in the Name, do Rage Against de Machine, por exemplo, mas se tratando de um Guitar Hero, isso é o de menos.



O modo carreira está basicamente igual, salvo um detalhe. Antes, cada set list era composto por cinco músicas, passava-se as cinco e o próximo era liberado. Agora, são quatro músicas, passando as quatro, a câmera vai para trás do público, que aplaude empolgadamente até que lhe é perguntado se você quer dar um bis para a platéia, respondendo afirmativamente, você continua tocando a última música com o benefício de começar com barra de starpower no verde.



As novidades da vez são o modo Pratice, onde é possível escolher uma música (desde que liberada no modo carreira), selecionar um trecho e treiná-lo, em velocidades mais lentas ou na normal; o Multiplayer Cooperativo, onde os dois jogadores tocam uma música em conjunto, um na guitarra e outro no contra-baixo ou um na guitarra solo e outro na base; e o Pro Face-Off (liberado depois de se "fechar" o modo carreira), onde os dois tocam os mesmos acordes a música toda. O modo antigo com trechos alternados também está presente, com a possibilidade de se escolher um nível de dificuldade diferente para cada jogador.



Os gráficos estão mais caprichados no geral, há personagens novos pra se escolher e alguns antigos retocados, porém, alguns personagens estão meio estranhos, como Axel Steel, agora mais magro, queixudo e com cara de bobo, e os outros músicos da banda são os mesmos; de resto, há mais animações nos cenários, como efeitos de pirotecnia e tals e um point fora dos EUA, mais precisamente na Inglaterra. Um lance animal é o fogo saindo das mãos do guitarrista quando um solo vai saindo sem erros, sem contar a platéia segurando isqueiros levantados nas partes mais lentas (isso na Freebird é do caralho).



Os efeitos sonoros foram aperfeiçoados, agora há um efeito sonoplasta diferenciado para quando se erra uma nota depois de uma grande seqüência de acertos, som este que às vezes deixa a música até mais legal, e, quando se toca contra-baixo, o som das notas erradas é bem engasgado, ou seja, bem natural.



Guitar Hero II é mais do mesmo, mas um mesmo do caralho, portanto, assim como o primeiro, é como ar pra rockeiros, obrigatório para quem gosta de música, legal para quem não liga e recomendável a todos. Não existem palavras pra definir o tesão de se jogar este game. Ah, a Gibson SG Controller do GH1 é totalmente compatível.

Veja a lista de músicas nos comentários deste post.

Vídeo