"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, julho 26, 2005

Onimusha 3: Demon Siege


Gênero: Aventura
Desenvolvido por:
Capcom
Distribuidora:
Capcom
Lançamento: 27/04/2004
Nota: 8,1
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Revision
Com a pressão de ter que ser melhor que seu antecessor, Onimusha 3: Demon Siege chegou e abalou, mas para os padrões de hoje (mais de um ano depois) ele está um tanto quanto comum, sinal que ele trouxe muitas inovações não só para a série como para o mundo dos games, porém, ele tem história e elementos que deixam qualquer um que não o tenha jogado surpreendido, ou, no mínimo, empolgado.




Shadow of Rome, um ótimo game da Capcom, foi desenvolvido em cima da plataforma de Onimusha 3, mas isso não significa que os jogos sejam semelhantes, sendo as únicas coisas que trazem algumas lembraças são alguns comandos do controle e os cenários, que têm uma textura interessante, que parece a mescla de elementos 3D com fotos.

Este terceiro episódio trás o samurai Samanosuke Akechi (com a face e voz de Takeshi Kaneshiro, famoso no Japão), que havia desaparecido no primeiro game e, 500 anos muitos quilômetros distante, o francês Jacques (este com face e voz, até certo ponto, de Jean Reno). Nos tempos e cidades dos dois ocorrem ataques de monstros comandados por Nobunaga Oda, e os dois acabam trocando de lugar.




Os primeiros momentos do game mostram a adaptação dos personagens ao lugar que se encontram. Akechi encontra uma policial francesa que trabalhava com Jacques, que encontra um samurai amigo de Akechi. No começo eles não se entendem, até que Jacques, assim como sua amiga (que falam francês, contra o inglês (!) dos japoneses), magicamente, através da Navi, uma espécie de fadinha encantada, passam a entender uns aos outros, claro, em inglês, e, a partir desse momento, Jacques não é mais dublado por Reno.

A partir daí, o game começa a ter mais ação, você começa a ganhar melhores armas e armaduras, tal como aumentar sua magia. O sistema de coletar as almas para ganhar energias é simples, que só fica um pouco irritante nos treinos, onde elas somem rapidamente, mas que não são obrigatórios.




O som do game ajuda a criar e manter um clima tenso, assim como as cenas não-interaticas, que são CGs muito bem feitas, que surgem em determinados momentos do game, muitas vezes com uma violência crua, que pode não a gradar a alguns, que trás um tom de seriedade ao game.

Onimusha 3 merece estar na prateleira de qualquer um, mas as pessoas que gostarem e sentirem vontade de conhecer seus antecessores, vão estranhá-los muito, pois nesta versão o direcional é solto, diferente do 1 e 2, que os personagens se movimentam à lá Resident Evil, mas nada que algumas horas de jogo não fazer se adaptar.


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