"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, agosto 16, 2005

Medal of Honor: European Assault


Gênero: Tiro / Primeira Pessoa
Desenvolvido por:
Eletronic Arts
Distribuidora:
Eletronic Arts
Lançamento: 07/06/2005
Nota: 7,4

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Review
Se pegarmos os títulos anteriores de Medal of Honor no PS2 e juntarmos com Brothers in Arms, o resultado é Medal of Honor: European Assault.

O game não tráz aquele clima inexplicável de Brothers in Arms, com uma Europa decadente e a necessidade de se pensar algumas vezes antes de dar um passo para qualquer direção, mas traz elementos, como a possibilidade de se dar ordens par subordinados, claro que num sistema bem mais simples, que se resume em posicionamento de toda a equipe (três soldados), e não com ordens individuais e coisas do tipo atacar ou bater em retirada.



O visual do jogo é o mesmo de desde o PS1, lembrando um filme antigo, com cenas em sépia e narrações históricas que viram testemunhais quando a missão está para se iniciar.

A jogabilidade é ajustável ao gosto de qualquer um, é possível mexer na velocidade da movimentação nos eixos X e Y, tal como vertical invertida ou botões para comando. Agora há um ítem que faz com que o personagem ressuscite, assim como a possibilidade de dar kits médicos para os seus companheiros e uma barra de adrenalina, que, quando cheia, ativa a possibilidade de se atuar num "bullet time" por certo tempo, opção muito útil em momentos delicados.



European Assault se apresenta como um game de primeira pessoa num estilo mais arcade que a tendência atual, mas isso não significa que você possa sair dando uma de Rambo a qualquer momento; mesmo sendo um game relativamente curto e de dificuldade média-baixa, em determinadas missões é necessário uma boa estratégia, senão o sucesso é incerto.



Seus gráficos estão na média atual, os personagens não tem expressões muito boas, mas nada comprometedor, porém o som merece ser destacado, quando se anda num ambiente fechado que está em silêncio, é possível ouvir até a água do cantil chacoalhando, pena que o sistema Dolby Digital não flui tão bem como no Brothers, mas os efeitos de pânico e fúria dos oponentes estão mais convincentes.



Por fim, Medal of Honor: European Assault pode ser mais agradável aos jogadores em geral do que aos adeptos de jogos de guerra, justamente pouco contra à atual tendência de simulação. É impossível não se fazer a comparação com Brothers in Arms, mas é um game equivalente em qualidades e defeitos, só depende do estilo que você gosta.

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