"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, novembro 22, 2005

Delta Force: Black Hawk Down


Gênero: Tiro / Primeira Pessoa
Desenvolvido por: Rebellion
Distribuidora: NovaLogic
Lançamento: 26/07/2005
Nota: 5,0
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Review
Título primeiramente lançado para PCs, Delta Force: Black Hawk Down chegou aos videogames tentando se equivaler a SOCOMs, Medal of Honors e Brothers in Arms, mas não conseguiu. Você quer saber o por quê? É o seguinte:

Com dois anos de atraso em relação aos Personal Computers, este game chega aos consoles sem acréscimos numa época em que os games estão em constante evolução e, ainda por cima, a versão de PS2 foi simplificada graficamente para adequar-se à capacidade do console.



O fator histórico é basicamente o mesmo do filme de Ridley Scott, que (1) foi baseado num livro que (2) descreve fatos reais que (3) aconteceram na Somália, em 1993, local e época em que (4, meu recorde de ques numa frase!!) dois Black Hawks foram abatidos, caídos no meio de uma cidade hostil aos mariners, que (mais um, hoje eu tô impossível!!) sobreviveram à queda e necessitavam ser resgatados.



O objetivo do game é capturar Mohamed Farrah Aidid, chefe de milícias do local e responsável por diversos ataques a tropas norte-americanas, paquistanesas e da ONU.

O que chama atenção no game, que inclusive é o carro-chefe de sua campanha de marketing, é o modo online, onde 32 pessoas podem disputar batalhas entre si, o maior número para o PS2 por enquanto.



No início, você está praticamente sozinho na aventura, porém, logo lhe são dados soldados para comandar, mas estes comandos, que podem ser passados via headset, não chegam nem perto da boa eficácia de Brothers in Arms e muito menos da variedade e exatidão de SOCOM.

Com o decorrer das missões, o personagem ganha experiência e pode levar um armamento mais pesado para as seguintes, mas nada de muito eficaz na prática.



Os mapas até que são grandes e com uma variedade considerável de imóveis como prédios, casas, comércios abandonados e ruínas, o que soma no fator realidade, porém, o caminho a ser seguido é basicamente um só e sem alternativas. As texturas pra lá de genéricas e os personagens são, meio que, mal acabados, por isso o quesito gráfico deixa a desejar.

A movimentação do personagem é lenta e a inteligência artificial (se é que se pode ser chamada de inteligência) é muito fraca, o game peca com uma engine que se arrasta em seu decorrer, deixando um pouco mais rápido e emocionante apenas os momentos em que se anda em veículos de guerra, tendo que saraivar oponentes em dunas e tals.



O som é realista, na medida do possível, pode-se dizer que é o melhor ponto do game, mas isso não significa que seja tão bom quanto o de Brothers in Arms.

Ao se falar de um título de guerra em primeira pessoa, as comparações são naturais, já que a concorrência nesse gênero é enorme, e é por isso que Delta Force: Black Hawk Down é um game dispensável, pois não teve sequer uma atualização considerável no decorrer desses dois anos de intervalo para o lançamento nos consoles, portanto, a sensação que se tem ao inici-alo em seu PS2 é exatamente a de que você está jogando um game de dois anos atrás

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