"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

sexta-feira, outubro 14, 2005

Mortal Kombat: Shaolin Monks


Gênero: Ação / Aventura
Desenvolvido por: Paradox Development
Distribuidora: Midway
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 7,8
Compre

Review
Depois de explorar o mundo dos jogos de ação / aventura com o mediano MK: Mythologies Sub Zero e o fétido e mais dispensável da série, MK: Special Forces, a Midway conseguiu resgatar o antigo espírito da franquia com MK: Shaolin Monks, game em que você passa por várias fases e telas já conhecidas de MK1 e 2, onde o game se situa cronologicamente.



Para quem é ou já foi fã da série, jogar Shaolin Monks não é apenas um reencontro com cenários, músicas, sonoplastia, visual e golpes de MK2, mas também uma oportunidade de explorar o mundo de Mortal Kombat de uma maneira espereda desde o dia em que o lançamento de Mythologies Sub Zero foi anunciado.

Até os que nunca gostaram da série, mas que são chegados do velho estilo "ande e espanque", Shaolin Monks pode ser interessante, pois ele trás o que todos esperavam de Urban Reign (e que não aconteceu), um jogo do tipo Final Fight, porém evoluido.



No modo Single Player ou Ko-op, inicialmente os únicos disponíveis são, Liu Kang e Kung Lao, havendo a sombra de dois ninjas (mistério) logo atrás deles, que são liberados quando completado o jogo e cumprido algumas exigências, como itens escondidos (e são muitos) que liberam também conceitos de arte, vídeos, designs de cenários e lutadores para o modo Versus.

Além disso ainda há o jogo Mortal Kombat 2, original do Arcade, para ser liberado, mas para isso você terá tarefas até que simples, mas que exigem paciência, que, aliás, é uma chave para se conseguir explorar tudo o que o game oferece.



A jogabilidade é simples e rápida. Os fatalities (que estão muito criativos), multalities e brutalities são conquistados de acordo com o decorrer do game, e seus comandos são ensinados quando executados pela primeira vez, depois fica por conta da memória do jogador ou olhando na lista acessada pelo menu do botão start. E, como não poderia faltar, há pit-fatalities, executados como em MK Deception, com simples golpes que lancem os oponentes das pontes ou em armadilhas.



Os inimigos são meio genéricos (nada que não aconteça em obras-primas como God of War) e cada "tela" tem seus guerreiros característicos, além dos desafios "Test Yout Might", presentes em MK1, que servem para liberar passagens, acionar alavancas e tal.

Os gráficos deixam um pouco a desejar, pois os personagens são meio quadrados; tudo bem que são muitos (praticamente todos que apareceram até o MK2 e mais alguns), às vezes com aparições até forçadas, mas nada que comprometa.



A grande maioria das cenas não-interativas são com os personagens do game mesmo, sem pré-renderização, porém, mesmo jogando no Single Player, o outro personagem aparece nas cenas, por exemplo, jogando com Kung Lao, Liu Kang aparece nas cenas como se os dois estivessem andando juntos todo o tempo, o que às vezes deixa as cenas meio sem pé nem cabeça, mas com um tempo você acaba se acostumando a isso, pois a história depende dos dois juntos.



No final das contas, Mortal Kombat: Shaolin Monks é um game que vale a pena pelo contexto que oferece. Explorar cenários como Living Florest, Goro's Lair, The Portal (e lutando contra os monges!), The Pit (I e II) e outros já conhecidos da galera da época, é muito satisfatório, trazendo à tona uma sensação de flashback em relação à nostalgia que MK2 trouxe nos anos 90.

Comercial (Muito Bom !)


Video