"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quinta-feira, novembro 17, 2005

Urban Reign


Gênero: Luta / Ação
Desenvolvido por:
Namco
Distribuidora:
Namco
Lançamento: 13/09/2005
Nota: 7,4
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Review
Esse é o tipo de jogo que, se para você, é a primeira impressão que conta, pode esquecer, pois na primeira pegada você vai notar sinais de uma inovação duvidosa que vai por à prova a sua paciência, mas se você for persistente, vai ter uma grande recompensa em um ótimo game.



O jogo consiste em lutas em ambientes (semi)abertos com possibilidade de enfrentar até 6 inimigos ao mesmo tempo, dando um clima a lá Final Fight ao game, porém com golpes detalhados e técnicos, podendo-se dizer que é uma mistura de Tekken com Backyard Westiling, já que os golpes em grande parte são claramente saídos da série Tekken e Soul Calibur e os cenários são abertos e até que interativos quando se trata de paredes e outros elementos que se quebram dando um ótimo aspecto realista.



O controle é bem diferente do que muita gente espera, já que há apenas um botão para porrada, enquanto os outros são encarregados de defesa/contra ataque, corrida e agarrões, o que causa uma baita estranheza no começo, fator dos mais responsáveis por essa desilusão que o game causa no início, pois isso é somado com uma dificuldade que vai te fazer usar o Retry constantemente.



A história não é nenhum chamariz e não importa nada, não chama atenção e nem dá carisma aos personagens, que são todos musculosos, e, por mais que sejam quase 50, são parecidos e seguem o já manjado padrão de grandalhões a lá vale tudo, japorongas kung fus e negões capoeira, contando até com a presença de Law e Paul da série Tekken.



Os modos de jogo se resumem basicamente em um para quebrar a cara de todo mundo, ora tendo uma adversário específico, ora objetivos como atacar apenas as pernas dos inimigos, e ora lutando contra o tempo. Existe também a possibilidade de utilizar armas de corte e porrada, como facas, espadas e marretas, assim como se pode contar com a ajuda de um parceiro nas batalhas, onde existem comandos que vão de agarrões em conjunto a simplesmente trocar de personagem.



Sendo um jogo de luta que tenta inovar em algo, ainda fica em cima do muro e sem muito feeling, podendo-se chamar de um projeto piloto para uma nova franquia da Namco, que ainda tem muito a desenvolver, portanto, não se surpreenda com a provavéis seqüencias.



O som é mediano, com efeitos já manjados e musiquetas muito semelhantes umas às outras, parecendo versões desenvolvidas dos clássicos de um 16 bits. Já os gráficos são tão competentes quanto os outros títulos de luta da Namco, contando com personagens detalhados e expressões facias bem visivéis.



Com algumas horas de aprendizado, a diversão chega de forma cativante e viciante, te fazendo jogar fases mais de uma vez só pra zoar e tirar uns contras com os amigos. E se você é como eu, um viciado em jogos do gênero "luta de rua" pode colocar esse na sua lista.


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