"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

segunda-feira, novembro 28, 2005

Shadow of the Colossus


Gênero: Aventura
Desenvolvido por: SCEI
Distribuidora: SCEA
Lançamento: 18/10/2005
Nota: 9,2

Review
Após desenvolver e ter sucesso com ICO, a Sony desenvolveu Shadow of the Colossus, game que se utiliza da mesma fórmula, desde o visual até a magia contida no enredo para atingir o mesmo público do primeiro, porém com inovações pra lá de consideráveis.



Para recuperar a vida de uma garota (não se sabe a relação do protagonista com ela e, na verdade, nem o ótimo final do jogo revela ao certo), Wander deve derrotar todos os 16 colossi das terras em que se encontra e liberar "homens da sombra", espécie de almas dos gigantes; detalhe: no "mundo" em questão os únicos seres vivos são o caveleiro, seu cavalo, os gigantes e uns bixinhos para compor cenário, como aves, lagartos e tals.



Neste, diferentemente de ICO, o cenário é aberto e extenso, mas por outro lado, não fugindo às origens, as expressões corporais e faciais estarão muito boas, e o clima visual do game é único e belo, sempre está presente um sol matinal, que deixa tudo muito claro, lembrando muito as cidades élficas do primeiro Senhor dos Anéis.



Os combates têm muita ação, mas para localizar os bixões é preciso ir até um local que tenha sol, erguer sua espada para que os raios solares refletam nela, a direção que eles se concentrarem é a que você deve ir.

Há gigantes quadrúpedes, bípedes, humanóides, aves, em forma de víboras, terrestres, aquáticos, voadores, escavadores, desde o tamanho de um mamute até a alturas colossais (sem trocadilhos) que chegam a umas vinte ou trinta vezes o tamanho de Wander.



Ao encontrar os colossi, primeiramente você deve descobrir como escalá-lo, tarefa das mais complicadas, pois para cada um existe uma maneira. Neles existem os pontos vitais, locais que você deve localizar e fincar a espada. Todos os gigantes, em determinadas partes do corpo, têm pêlo, o que torna possível escalá-lo, porém, Wander não se agüenta pendurado para sempre, havendo uma "barra" indicadora, que aumenta conforme o tempo de jogo.



Em muitos casos, um item essencial para se ter sucesso é o cavalo que, diga-se de passagem, está muito bem feito, desde seu comportamento intuitivo até os controles, que não são plenos, o que realmente dá a impressão de estar controlando um ser vivo que não depende totalmente de você.

Os efeitos de água, luz e sombra são ótimos, posso dizer que os mais bem-feitos até o momento. O som é o quesito mais normal do game e que não tem muito destaque, mas isso não significa que ele seja ruim, pois numa obra tão bem acabada quanto Shadow of the Colossus se espera muito de todos os itens que a compõe.



A direção de arte deste game é simplesmente a melhor, ao joga-lo, você passa tempos contemplando as paisagens e os detalhes do cenário, o que torna a busca pelos colossi algo longe de ser intediante, mesmo quando eles estão em locais difíceis de serem localizados.



A beleza visual de Shadow of the Colossus é tanta que, se você tem uma avó na sua casa, ou até mesmo uma mãe de mais idade, você vai ouvir dela "nossa, mas que bonito" ou, "acho que o cavalo está com sede", e, o melhor de tudo, é que ele alcançou esta perfeição sem perder na ação e história, o que faz deste um dos melhores jogos de PS2.

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