"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quarta-feira, abril 26, 2006

Devil Kings


Gênero: Ação
Desenvolvido por: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 11/10/2005
Nota: 7,1

Review
É, sempre que um jogo se consagra com um estilo diferenciado, surgem outros que não passam de meras cópias, geralmente piores que os inspiradores, mas Devil Kings muda um pouco essa história com correções em relação ao seu muso Dynasty Warriors.



Um dos motivos dessas correções é que o produtor de Devil Kings é o mesmo dos jogos da série Devil May Cry. Isso significa também que você deve aquecer o dedão da mão direita antes de começar a jogar, pois há combos e seqüências praticamente infinitas neste game, coisa que faz você chegar no final das fases (que não são nada curtas e não tem como salvar no meio) com o braço direito dolorido.



Vale ressaltar que Devil Kings é a adaptação do jogo Sengoku Basara, lançado somente no Japão, em que a ação se passava na era de Meiji, um período do Japão feudal, e trazia os famosos generais da época e seus exércitos samurai frente a frente. Na adaptação, a Capcom trocou os generais por guerreiros míticos, o que tira um pouco a originalidade do game, mas que não influencia tanto no produto final.

Como já é de se esperar, cada um dos doze guerreiros à escolha (nem todos disponíveis logo de cara) tem características, habilidades e golpes especiais diferentes, este ultimo muito útil em momentos de sufoco.


Falando da ação em si, quando as batalhas se iniciam, uma infinidade de oponentes vem em sua direção, alguns mais outros menos armados, assim como alguns montados, outros voadores e tals. Há, além do botão de ataque, um de quebra de guarda, que é tão utilizado quanto ele, além de servir para encher a barra de Fury, que serve para liberar os movimentos especiais.



Nas batalhas, a parada pega da seguinte forma: você começa lutando contra os soldados, vai avançando com seu exército meia-boca até encontrar um genera. Vocês quebram o pau e ele foge, ou seja, mais pra frente o bicho vai pegar com ele de novo, e assim a coisa anda até todo o mapa ser cruzado.



Os gráficos são competentes diante do número de personagens simultâneos na tela. Há alguns slowdowns, mas eles não comprometem a ação, com destaque à maneira com que as estórias são contadas, num mangá muito estiloso.

O som é normalíssimo, nada de mais, nem de menos e com músicas de animes no melhor estilo Cavaleiros do zodíaco ou qualquer outro do tipo. Resumindo, o som é mediano, assim como a maioria dos itens do game.



Como o que mais importa num game é diversão e distração do mundo real, nesse campo, Devil Kings faz bem seu papel. Mesmo com o visual geral bem marromeno e as fases compridas, que você sempre quer termina-las (talvez por não dar pra salvar no meio, massss...). Isso faz com que você perca boas horas de sua vida nele, que é o que todo gamer quer.

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