Killer 7
Gênero: Ação
Desenvolvido por: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 07/06/2005
Nota: 8,6
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Review
Killer 7 não é um game que agrada logo de início. Devido seu conceito muito diferenciado em relação a tudo que já foi lançado no mercado de videogames, o jogo é se mostra confuso de início, mas com um tempinho básico se pega o jeito e a "intenção" do mesmo.
Nem parece, mas Killer 7 foi desenvolvido pelo criador da série Resident Evil. Os controles, limitados nas vistas de alguns, são semelhantes aos da série clássica da Capcom, porém com a diferença de não se poder ir para os lados, mas isso não faz com que Killer 7 tenha menos liberade que qualquer Resitent (claro, exlui-se o 4).
O jogo é protagonizado por Smith, um velho assassino tetraplégico que vivem numa cadeira de rodas e tem sete personalidades diferentes. Ele recebe como missão matar o líder da gangue rival que traçou e começou a realizar um plano para derrubar o governo transformando pessoas comuns em assassinos psicóticos.
Smith tem que comprir seu objetivo somente utilizando poderes relacionados às suas personalidades, sendo que cada uma das sete oferece habilidades diferentes (tudo bem, isso não é novidade nenhuma), sendo obrigatórias as trocas para se dar bem na resolução de quebra-cabeças.
Ao percorrer os corredores, ouve-se risadas (sinal de que há monstros presentes), porém eles só são vistos em sua forma real através de um scanner (acionado com o botão L1), sendo que, para atirar nos dito-cujos é preciso entrar no modo de primeira pessoa (R1), e mantando seus inimigos, ganha-se duas espécias de sangue, o bom e o ruim, que são utilizados para fins diferentes.
Durante todo o game existe um personagem um tanto quanto estranho, Iwarazu, que dá algumas dicas sobre o que vem pela frente, e um outro que fala sobre os quebra-cabeças, ele pode até dar as soluções, mas para isso ele cobra uma taxa de sangue bom.
Os gráficos do game são o primeiro show, que dão a impressão de que uma possível continuação nos consoles da próxima geração vai ser mais impressionante ainda. Ao pecorrer os cenários, a impressão que se tem é de que tudo é 2D, talvez pelo alto contraste entre luz e sombras, mas ao entrar no modo de primeira pessoa, você pode olhar 360 graus à sua volta, ou seja, tudo é 3D.
O som é o segundo, com rizadas malucas, músicas que lembram os filmes de Quentin Tarantino antes de Kill Bill e efeitos sonoros um tanto quanto psicodélicos, montam o clima inexplicável que o game proporciona. Todos os personagens que aparecem durante a parte jogável não pronunciam palavras audíveis, sendo sempre alguns grunhidos estranhos, lembrando pessoas que perderam as cordas vocais. Para entender os diálogos existem legendas estilizadas que casam perfeitamente com o ambiente que o jogo coloca.
A ação é um pouco repetitiva, pois baseia-se em atirar nos monstros que aparecem e resolver algumas paradas, algumas básicas e outras complicadas. A história é muito convincente, dando margens a várias interpretações, contendo cenas de sexo, violência ao extremo (mas não muito impactante, por ser tudo em desenho), e muitas ofensas e palavrões.
Concluindo, Killer 7 é um jogo que merece atenção, não é uma obra-prima, mas sendo lançado numa época onde o que faz mais sucesso são continuações de séries consagradas, ele chega abalando um mercado que chegou à uma espécie de comodismo, mostrando que o mundo dos games tem muitos caminhos a seguir.
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