"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quarta-feira, setembro 28, 2005

Burnout Revenge


Gênero: Corrida
Desenvolvido por: Criterion Games
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 20/09/2005
Nota: 9,0
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Review
Depois de se colocar no Top 10 dos games de corrida de qualquer jogador que se preze com sua terceira versão, Burnout chega na sua quarta mostrando que ainda tem seu lugar bem guardado.

É impossivel falar desta versão sem mencionar seu antecessor, o vício chamado Burnout 3: Takedown. Burnout Revenge é basicamente uma atualização, com novos recursos e modificações que só o tornaram ainda mais dinâmico e porra-loca.



As principais evoluções são notadas logo de cara, como a possibilidade de bater nos carros normais que transitam nas vias e manda-los longe ao inves de se esborrachar, assim como isso é aproveitado em um novo modo de jogo, o "Hit the Traffic", onde você tem um tempo para ferrar com uma certa quantidade de carros enquanto corre.

O que da o subitítulo ao jogo, é a possibilidade de criar um rival nas corridas dando assim "Revenge" onde, se um dos oponentes (que estão bem mais espertinhos) te jogar no muro, você tem o cara marcado, para assim ir atrás da sua doce vingança e acabar com a alegria do feadaput e acumular mais pontos, o que é bem bacana, já que dá ao jogo uma opção já bem explorada pelos jogadores mais atentos das outras versões.



Os demais modos são basicamente os mesmos, tendo algumas alterações consideravéis no modo "Crash", onde o objetivo é causar o maior acidente possivél, e que agora não é preciso ficar pegando itens para ter um bom resultado, e so planejar o ponto certo do impacto, batendo até explodir e criar uma pusta confusão num clima completamente doido, onde o som é de uma torcida que fica te aplaudindo ou vaiando em meio ao som do acidente, que não tem música de fundo, mas é recheado de sons de ferro retorçido e explosões que vão soar como música para seus ouvidos.



Os carros ainda não são oficiais, mas chegam a ser as cópias genéricas mais bonitas que os novos modelos da Ferrari por exemplo, assim como uma variedade enorme que vai de compactos, supermáquinas e caminhões. Mas em compesação, diz a lenda que as pistas são reais (num conheço Hong Kong nem Roma para falar isso com 100% de certeza, hehe), mas as pistas agora são bem mais emocionantes de se correr, já que contam com atalhos e pulos mirabolantes de cair o queixo.

O clima agora é sempre meio amarelo e contrastante, dando mais realismo aos gráficos, que são bem redondinhos e cheios de detalhes, juntando ao som impecavél e à sensação de velocidade absurdamente incrível. Só falta mesmo o vento no rosto para atingir a perfeição.



As Cenas não interativas também mereçem destaque pois são muito bem boladas e apresentam muito bem o game e a trilha sonora é o já manjado punk rock e sons alternativos com bandas como Pennywise, Asian Dub Fondation, Finch, entre outras. São 30 faixas que vão te acompanhar com uma jogabilidade simples, rápida e extremamente viciante.



Mas como nem tudo é perfeito, o game peca por falta de alguns recursos que já existiam na versão anterior e que foram arrancados desta, já que não existe a possibilidade de Replay de nada, assim como não temos o modo arcade, o que obrigo a jogar o "World Tour" e gravar tudo o que vai sendo feito.




Um detalhe extremamente ridículo é a ausência de motorista, simplismente os vidros são tranparentes e os carros são todos vazios dando uma sensação muito arificial ao game, já que ele contava com tudo isso nas versões anteriores, tudo bem, o motorista era tosco, mas ele existia.

O game pode ser até considerado um Update de Burnout 3: Takedown, mas não chega a tornar a versão anterior descartavél, já que na Revenge os desafios são mais fáceis, considenrado que o trânsito não é mais barreira, e até mesmo as corridas em si são salvas pelos atalhos, assim como outras mudanças de modos deixando o game menos desafiante e sem querer consagrando a versão anterior como ainda obrigatória pois como diria Chaplin, "Clássico é clássico".



No final o game é 80% batidas e 20% corrida, pareçendo mais um carmageddon sem pedestres do que um simulador, mas isso não faz dele um game ruim, muito pelo contrário é um jogo onde você se esbalda de correr a velocidades absurdas, desfrutando dos acidentes mais escabrosos e detalhados que seu PS2 pode lhe ofereçer, e, como na tela de seleção de carros já diz, "choose your weapon" ...and go to the road mothacuker!

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