"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

sexta-feira, setembro 30, 2005

Spawn: Armageddon


Gênero: Ação
Desenvolvido por: Point of View
Distribuidora: Namco
Lançamento: 21/11/2003
Nota: 6,3

Revision
Antes de falar do jogo, aqui vai uma explicaçãozinha para aqueles que não conhecem a história deste personagem que nasceu nas HQs pelas mãos de Todd McFarlane e já teve até adaptação para o cinema, medíocre, mas teve: Al Simmons era uma pessoa comum, soldado de uma divisão especial do governo norte-americano que foi assassinado em combate deixando mulher e filha. Como ele tinha matado algumas pessoas nas suas operações, foi direto para o inferno, e o coisa ruim lhe fez uma proposta para mandá-lo de volta para o mundo dos vivos, no calor e desespero da situação, ele aceitou, porém, voltou como um Spawn, um soldado do inferno que usa uma roupa viva que tem reações, às vezes, independentes de sua vontade.



Agora, falando do jogo, o título foi desenvolvido pela mesma equipe de Dead to Rights, e logo de cara, no tutorial que já virou moda nos games da ação, se nota a clara inspiração (ou chupada mesmo) de Devil May Cry, porém com alguns movimentos que só a sua roupa de necroplasma pode proporcionar.



Spawn luta contra tipos de demônios durante todo o game e contra personagens já conhecidos dos seguidores de seus HQs, como o Palhaço/Violador, Mammon, um vilão criado especialmente para o jogo, e Malebolgia, o exalador de enxofre.

A jogabilidade é ótima, com respostas imediatas e seqüências simples de serem executadas. Há alguns quebra-cabeças de cenários, do tipo, subir num prédio, pular para o vizinho, planar para um próximo e se agarrar com as correntes na parede de um outro.





O som fica na média dos games de ação lançados há dois anos, com efeitos que hoje são bem genéricos. Os gráficos são um pouco claros demais para o personagem, que deveria estar num ambiente mais sombrio e "sujo", assim como nos gibis e no próprio filme, já as expressões faciais e o próprio detalhamento dos personagens humanos ficam abaixo do desejado.

Os mestres, por a maioria ser várias vezes maior que Spawn, pedem estratégias diferenciadas para derrotá-los, mas nada que te faça arrancar os cabelos.



Enfim, Spawn: Armageddon é um título até que consistente, que não acrescenta nada de novo, mas que soube explorar o carisma (se é que se pode usar este termo) do personagem para criar um game obrigatório para os fãs, diferente de todos os outros títulos já lançados da cria-do-inferno, porém, dispensável, considerando os padrões de hoje, para os demais.

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