"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

sexta-feira, outubro 07, 2005

Medal of Honor: Rising Sun


Gênero: Tiro / Primeira Pessoa
Desenvolvido por: EA LA
Distribuidora:
EA Games
Lançamento: 11/11/2003
Nota: 6,7

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Lá no meio da vida do PS1, a série Medal of Honor teve seu início sem muito alarde, mas agradando muito pelos bons gráficos, missões interessantes e ótima inteligência artificial (tudo para a época, é claro), e com tudo isso, conseguiu um feedback ótimo do público, dando base para várias seqüências, cada título com uma evolução mais marcante.



Pode-se dizer que Medal of Honor: Rising Sun é o título que menos evoluiu em relação ao seu antecessor na série, o MOH: Front Line. Com introdução similar, o game começa com um ritmo frenético que transpassa muito bem a tensão de uma guerra, durante o bombardeio japonês em Pearl Harbor, tudo sem nenhum slowdown e com ótimos efeitos de explosões e fumaça.



O trecho em que se deve derrubar os aviões nipônicos atirando de uma lancha merece destaque entre os outros eventos do prólogo, inclusive no momento em que o tiroteio cessa por um instante e você é levado numa espécie de passeio para ver a dimensão dos estragos, para depois continuar atirando nos aviões.



Depois, nas missões em terra, já na Ásia, o game tem seu ritmo diminuido drasticamente, fazendo com que o jogador ache o jogo chato até entrar no clima destas missões, que seguem a mesma linha dos games anteriores.

Os objetivos secundários estão um tanto quando escondidos, resumindo-se somente em encontrar locais "secretos", e nem é preciso falar que quando se tem um bom desempenho você é premiado com medalhas de honra.



No modo multiplayer há os modos de "contra" e cooperativo, sempre jogando do lado dos mocinhos.

Os gráficos são relativamente fracos, principalmente para os padrões de hoje, pois os cenários têm texturas bem genéricas, e os personagens têm movimentação ruim, mesmo com as faces muito bem detalhadas quando paradas, pois nos momentos de fala mexem a boca como fantoches.



O som é muito bom, os efeitos são bem reais, mesmo faltando detalhes que estão presentes no último título da série (European Assault), como o chacoalhar da água do cantil durante a movimentação e tal.

Para quem gosta da série, os defeitos são irrelevantes, pois a história é de certa forma envolvente e realista, desenvolvida com o auxílio de veteranos ex-combatentes, e a mecânica não atrapalha, mas o game ainda é inferior aos outros títulos já lançados para o PS2.

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