"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, maio 09, 2006

Star Wars Battlefront II


Gênero: Tiro / Ação
Desenvolvido por: Pandemic Studios
Distribuidora: LucasArts
Lançamento: 01/11/2005
Nota: 8,8

Review
Acompanhando o sucesso nos cinemas de A Vingança dos Sith, a LucasArts aproveita para lançar a segunda versão do título mais bem sucedido da série no mundo dos games, e Star Wars Battlefront II se mostra melhor que o seu antecessor.



Na pele dos clones do 501º Batalhão, o game liga perfeitamente os episódios II, III, IV e V, ou seja, desde o momento em que este lutava do lado dos jedis, passando pela execução da ordem 66, onde se deve matá-los e, depois, passar a servir ao lorde das trevas, o vilão mais simpático do universo, Darth Vader.

Só este parágrafo aí de cima já faz com que os fãs da série cinematográfica tenham orgasmos múltiplos, mas nada é comparado com o fato de estar com o controle em mãos desferindo tiros laser nos oponentes e cumprindo as mais variadas missões (inclusive com naves) com um nível de fidelidade tão alto, que você se sente dentro das batalhas dos filmes.



O que ajuda a criar essa fidelidade são os gráficos perfeitos em relação ao que se vê nos filmes, as vozes dos clones dubladas por Temuera Morrison, o cidadão que os dublou nos filmes, e os sons cristalinamente copiados. Como dito por um colega português, "os sabres de luz fazem 'wuoing', os lasers fazem 'pitchum', os TIE Fighters fazem 'whoaaam', os X-Wing fazem 'whoooam' e a voz do Darth Vader é de quem fuma três maços por dia desde os 12 anos", hehe.



Um lado negativo (até certo ponto, pois aumenta a sensação de realidade) é que é muito fácil morrer durante as missões, encarnando então na pele de outro clone. Mesmo controlando jedis é uma possibilidade bem aparente, pois, mesmo defendendo os tiros com seus sabres, eles estão limitados a combates corpo-a-corpo, o que os deixam mais expostos a ataques rivais.

Nos intervalos d e algumas missões são relembrados grandes momentos dos filmes, o que ajuda o jogador a se situar na história, aumentando mais ainda o envolvimento de cada um com a trama, fazendo com que qualquer pessoa, independente de ser ou não fã, se sinta preso a cada momento do game.



A inteligência artificial, que é o que deveria ser mais aperfeiçoado em games deste tipo, deixa a desejar, pois os inimigos às vezes são tão atrapalhados que chegam a criar situações engraçadas, mas nada que uns tiros na retaguarda não te faça acordar de novo e voltar pra porrada.

No modo multiplayer, que não apresenta nada de novo na ação, traz uma imensa variedade de mapas e a possibilidade de se escolher o lado que você quer lutar.



A grande novidade fica por conta das batalhas espaciais. Com jogabilidade simples e direta, muitas vezes mistura combates de naves com troca de tiros com os pés no chão (das naves maiores), tendo, muitas vezes, que pousar dentro de estações inimigas, desembarcar e cumprir objetivos como sabotar a comunicação interna e coisas do tipo.



Para fãs de Star Wars, obrigatoriedade é pouco para dizer que Battelfront II deve estar em suas prateleiras. Quem não é fã, mas assistiu aos filmes, com certeza vai se divertir muito com o game. Pra quem Star Wars não fede nem cheira, pode jogar que vai te distrair. Agora, se você é daqueles que odeia qualquer coisa relacionada a guerra e estrelas, vá jogar We Love Katamari!

Video