"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, outubro 31, 2006

GameReporter



Como já diz o Orkut, vamos ampliar nosso círculo social! E nada melhor do que fazer uma "social" para uns amigos... aí está um dos melhores blogs sobre games que conhecemos, o Game Reporter, com as mais variadas notícias do mundo dos games feitas por quem entende muito bem do assunto.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Reservoir Dogs


Gênero: Ação / Tiroteio / Tarantino
Desenvolvido por: Volatile Games
Distribuidora: Eidos Interactive
Lançamento: 24/10/2006
Nota: 7,6

Review
Leia e Jogue ouvindo – Eagles of Detah Metal – Stuck in the metal
Até que em fim um filme do Tarantino virou jogo, e com alguma fidelidade...ou quase. Resevoir Dogs (Cães de Aluguel) é um complemento muito bem vindo ao filme de mais de 15 anos. O jogo mostra toda a parte de ação por trás da trama e te permite fazer acontecer a história do filme. O game só peca em não ter comprado os direitos de imagem pra utilizar as faces dos atores originais como Steve Buscemi e do próprio Tarantino; o único cara que fez parte da produção do game foi Michael Madsen que deu sua cara e a voz ao seu sádico personagem Mr. Blonde.



Bom não vou ficar dando muitos detalhes do filme pra quem não viu entre
aqui (ou crie vergonha na cara e compre ele por R$ 9,90 em qualquer loja que se preze) e se intere no assunto, agora vamos ao jogo em si.

Diferente do que parecia, ser quando anunciado ele não é um clone de GTA (tá na moda), e sim um game com quinze missões, sendo metade a pé e a outra de carro, a lá 007 e Batman.



As fases de carro em geral são curtas e lembram bem Driver. Nessas os gráficos são bons e bem detalhados, as músicas são animais e o diálogo dos personagens dentro do carro dão um toque bem original, além é claro das pistas cheias de atalhos e lugares inusitados muito bem desenhados. Mas estas geralmente se resumem em ir do ponto X ao Y, geralmente fugindo da puliça ou acompanhando alguém (muito barbeiros, diga-se de passagem).A mais legal e original de todas é a última missão de carro no qual você levou um tiro na cabeça e deve dirigir antes que morra e a tela vai enchendo de sangue atrapanhando a sua visibilidade



Agora o “Must” do jogo são as missões a pé. O sistema usado aqui, embora tenha suas limitações e chupações de outros games como Max Payne e Punisher, consegue ter uma originalidade e ser bem honesto.

Tipo pra que ter uma montuera de armas? O jogo tem apenas duas Pistolas, três Metralhadoras, uma Shotgun e isso já basta, totalmente sem frescuras, afinal pra quê trocentas variações da mesma coisa?



O sistema de reféns é bem vindo, já que em boa parte do game você terá que abusar dos ditos-cujos para se dar bem. É bem assim, se você estiver cercado, é so pegar o primeiro que passar na frente e encher de porrada para os policiais se renderem, mas com cuidado pois sempre vai ter um filho da puta para tentar te foder por trás (pegou mal, mas é verdade). Embora legal e funcional, o sistema levanta algumas dúvidas quanto a AI do game, pois você pode espancar um cara, executá-lo com um tiro na têmpora e pegar um outro do lado que mesmo assim os policiais vão se render.



Ainda temos a opção de um movimento especial acionado com um barra cheia e o botão triângulo, onde você tem duas opções: ou um bullet time animal que te deixa imortal por alguns segundos e te dá uma câmera lenta para sentar bala em todo mundo e depois apreciar um por um caindo num ângulo porreta, ou então se você estiver com um refém, poderá dar uma bela surra nele com direito a cigarro no olho, dedo ou orelha arrancada (essa é crasse!), que vão intimidar e render todo mundo a sua volta.



O game ainda te dá um ranking conforme as fases, são eles psicopata, intermediário e profissional, a classificação varia de acordo com suas ações no game, já que você pode ter muito saco e ficar rendendo os outros e libertando reféns, se tornando um profissional, ou então matando todo mundo a sangue frio com muita filhadaputice, fazendo de você um psicopata, e, conforme esse ranking, o final será diferente.



Os gráficos dão pro gasto são bem detalhados e tem perspectivas e ambientes bem legais com destaque para os efeitos de iluminação e a detalhezinhos bestas como o vidro quebrando e o sangue que jorra e se espalha com perfeição na superfície que for derramado. As Cgs poderiam muito bem ser substituídas por cenas do filme original (malditos direitos autorais), pois elas não são nada mais do que adaptações com uma qualidade que nem fede nem cheira.



O som tem como destaque as músicas crássicas que vão de rock a blues, e aos diálogos dos personagens que deixam mais realística a atmosfera do game.
O desafio está no ponto, já que sua energia acaba bem rápido (uns 4 tiros e já era), fazendo com que você tenha estratégias e abuse dos recursos que o game lhe oferece.



No final Resevoir Dogs só chega a ser um título obrigatório para quem curte games com ótimos tiroteios e uma violência mesclada com humor negro de primeira, já para os fãs do filme ele é essencial, mesmo parecendo uma adaptação com atores B, já que complementa a obra com muita classe e estilo respondendo a trocentas perguntas que o filme deixa em aberto.

Video

segunda-feira, outubro 16, 2006

Outrun 2006: Coast to Coast


Gênero: Corrida / Arcade
Desenvolvido por: Sumo Digital
Distribuidora: Sega
Lançamento: 25/04/2006
Nota: 4,3

FastView
O jogo tenta resgatar o espírito de seus antecessores nos 16 bis com uma remodelagem gráfica bem mediana e com controles duros e bem irreais (no começo é até legal pelos tais dos drifts absurdos), assim como toda a temática do jogo.



Composto de diversos minigames, mas sempre buscando o clima do original, com uma seleção de músicas clássicas (chatas pra caralho) e a namorada de carona te batendo conforme suas cagadas.



A parte mais legal do game é a montuera de Ferraris que existem, mas ter saco para liberar tudo, passando por desafios repetitivos e constantes, não vai te deixar muito empolgado.
Ah, uma pequena observação, essa porra ocupa mais de 2Mb no Memory Card.

Video




quarta-feira, outubro 11, 2006

LEGO Star Wars II: The Original Triology


Gênero: Aventura
Desenvolvido por: Traveller's Tales
Distribuidora: Eidos Interactive
Lançamento: 12/09/2006
Nota: 8,4

Review
O primeiro LEGO Star Wars foi uma surpreendente e agradável surpresa. Com jogabilidade e gráficos simples, o game conquistou não só seu público alvo (crianças) como os fãs da série cinematográfica e até os que torcem o bico quando ouvem falar em jedis, lado negro da força e tals.



Com Lego Star Wars II o que era bom ficou melhor. A jogabilidade continua simples, porém com algumas opções a mais de movimentação, como a possibilidade te todos montarem peças utilizando as mãos, e não só apenas jedis e siths, que ainda têm obrigatoriedade de utilização em certos pontos.



Os gráficos melhoraram significantemente. Há mais efeitos de reflexo, e mais itens compondo os cenários. O som também deu um salto, os efeitos de explosão, tiros e tals estão cristalinos e impactantes, se você utiliza um sistema de som razoável na sua casa já é o suficiente para notar tal evolução.



O game pega os episódios antigos da série (IV, V e VI), cada um com seis fases, que estão bem maiores que às do antecessor e um mono bônus em que você deve passar por todas de uma vez no menor tempo possível para ganhar bônus, que aliás, é o que não falta.



Cada fase deve ser capturado um certo número de "moedas" e os semáforos do minikit, tal como antes, porém, as "moedas" têm que ser pegas no modo história e no Free Play separadamente, e há também peças que se encontra para outras finalidades. São tantas coisas para se abrir que ao salvar o jogo no modo história, você terá mais ou menos 40% completado.



As fases de nave são tão bem-feitas que nem parece que estamos jogando um jogo Lego. São muito fiéis, mas um pouco repetitivas, porém nada que influencie na diversão, pois são poucas.

As cenas não-interativas que satirizavam os filmes ainda estão presentes, porém em maior número e mais caprichadas, o que faz render boas gargalhadas, tal como alguns lances no meio das fases, como encontrar clones tomando banho apenas de capacete e cueca.



No final das contas LEGO Star Wars II: The Original Triology continua um game simples, porém muito divertido, o que prova que, para se fazer um bom jogo, não são necessários zilhões de polígonos por segundo rodando num processador estupidamente rápido e caro, o que serve de recado para a Sony, que só sabe falar de números sobre o desenvolvimento do PS3.

Vídeo