"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

segunda-feira, agosto 21, 2006

Cars


Gênero: Aventura / Corrida
Desenvolvido por: Rainbow Studios
Distribuidora: THQ
Lançamento: 06/06/2006 (é o jogo do capeta!)
Nota: 7,7

Review
A cada filme super-produção-pipoca lançado no cinema, já é de se esperar sua versão jogável, sempre sem muitas espectativas por causa daquela velha frescura hollywoodiana de não querer passar informações para as softhouses com medo de que elas vazem e corram a vontade pela internet. Ainda bem que isso não aconteceu na produção de Carros, um ótimo game para a molecada e um passatempo dos bons para os adultos.



Cronologicamente localizado após o filme, o game se passa em Radiator Springs e todos os personagens estão presentes e fielmente reproduzidos, assim como todos os detalhes da cidade e das pistas.



O game, de modo geral, é um mini Midnight Club 3, onde você anda a vontade pela cidade, havendo as competições (desafios entre os cidadãos e alguns visitantes), os pontos de upgrades (a borracharia do Luigi, a gasolina do Fulgor, que te dá nitros, e todos os outros que foram vistos na telona), alguns mini-jogos (assustar os tratores com o Mate, resgatar os pneus que o Luigi perdeu e tals) e, é claro, a Copa Pistão.



Durante todo o jogo você controla Relâmpago MacQueen, com exceção dos mini-jogos, onde você controla os personagens em questão e nos multiplayers, que apresentam os modos básicos de jogo.

Alguns mini-jogos são muito divertidos e todos estão dentro dos temas do filme, nenhum força a barra simplesmente para dar mais durabilidade ao game.



Os gráficos estão ótimos e transportam perfeitamente o ambiente do filme para o PS2 (é claro que mais modestamente). O nível de detalhes em algumas partes, como as corridas da Copa Pistão, são simplesmente ótimos. Correr nesta competição é como jogar um NASCAR 06 mais light, você vê várias batidas (muito reais e com muita fumaça) e a platéia, composta por vários carros, chega a surpreender, todos têm movimentos individuais e dão uma energia diferenciada para essas corridas.



O som é competente e a é trilha sonora composta por algumas ótimas músicas (pena que são poucas).

Os personagens são muito carismáticos, o que ajuda o game a ficar mais simpático não só para crianças como para os adultos. Os controles são simples até demais, inclusive, por isso, o lance de virar as rodas para o lado oposto da curva para fazê-las em pistas de terra não existe, basta apertar R1 que o carro derrapa de lado, aliás, essa é uma manobra que é muito exigida e requer um certo treinamento para pegar as manhas.



Carros é um game que compensa para quem gostou do filme. É um ótimo passatempo que não exige empenho exagerado e diverte qualquer um.

Vídeo

quinta-feira, agosto 17, 2006

Super Dragon Ball Z


Gênero: Luta
Desenvolvido por: Crafts & Meister
Distribuidora: Bandai / Namco
Lançamento: 18/07/2006
Nota: 6,2


Review
Pronto agora a franquia DBZ tem seu sexto game para o PS2, com uma conversão perfeita do arcade, mas ele não agrada tanto como as versões anteriores (salve Dragon Ball Budokai 3).



O que tira o brilho deste game perante os anteriores é a questão dele ser bem mais simples que o anteriores com bem menos personagens e sem ter aqueles especiais monstruosos que causam explosões nucleares, aqui tudo é mais arcade mano a mano e básico o que deixa ele mais atraente perante os gamers mais clássicos e bem mesmos para quem estava acostumado a devastar um planeta inteiro com um golpe.



Para ter uma idéia de como o negócio puxa a classificação de "crássico", o desenvolvedor dele é niguem menos o mesmo japonês que criou a série Street Fighter 2 e da Série Street Fighter EX, quer jogo de luta mais clássico que isso ? pois então todos personagens são bem equilibrados e os golpes parecidos tanto na execução quanto na animação e tudo mais.



Outra coisa que contribui para o clima mais ameno desse game é que ele é baseado no manga e não na série animada podendo até ser notada ese conotação no menu inicial que é um manga e também no meio das lutas com onomatopéias no meio dos golpes(mas não é PoW igual ao do Batman)é com palavras em japonés mesmo.



Quanto aos lutadores estão presentes os mais relevantes da série sendo apenas 18 no total, algo meio deprimente para quem estava acostumado com a versões anteriores que chegaram a ter 80 lutadores com trocentas opções de roupas e tals.



O jogo possui um esquema de Battle points que são acumulados podendo se comprar novos golpes e seqüências, mas até ai nenhuma novidade, o jogo chove bem no molhado nesse quesito inovação.



Os gráficos são bonitos e levam a cara do desenho com traços quadrados e caricatos tanto para personagens como aos cenários que sofrem danos com as lutas dando uma boa impressão ao se arrancar pedaços do chão e muros mas com o tempo isso logo se desgasta.




O som fica na média tendo um destaque apenas pelas vozes que são as originais do desenho japonês e as músicas que dão o clima certo fazendo com que a caracterização dom game com toda a obra DBZ seja perfeita.



No final Super Dragon Ball Z está meio longe de ser considerado o melhor dos Dragon Balls para seu ps2, mas não deixa de ser um ótimo joguete de luta para tirar uns contras no mano a mano sem a apelação que são os outros da série, mas se for assim pode optar pelos Tekkens, Mortal Kombats e Street Fighters da vida que vai te deixar mais feliz, esse é jogo feito pra fã mesmo.


Video

terça-feira, agosto 01, 2006

Indigo Prophecy / Fahrenheit


Gênero: Aventura
Desenvolvido por: Quantic Dream
Distribuidora: Atari
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 8,9

Review
Vira e mexe são lançados alguns jogos que são surpresas muito agradáveis. Indigo Prophecy (ou Fahrenheit, na Europa) é um desses. Envolvente, com uma trama muito bem amarrada e cara de filme hollywoodiano, o game dá conta de segurar o jogardor até o final.



Sabe aqueles jogos de PC, que há um tempo atrás saíam a toneladas, em que você tinha uma imagem de um local e, ao passar o mouse por ele, ações eram reveladas? Indigo Prophecy é um desses, só que no lugar do mouse flutuando na tela, coloque personagens carismáticos e com conteúdo andando por um cenário. O resto fica por conta da história.



Logo de cara há um assassinato. Todo estranho e misterioso cometido por Lucas Kane no banheiro de uma lanchonete. Possuído por sei lá o que, ele comete o crime e, quando se dá conta de onde está, tem que fugir sem deixar pistas (se possível).

Há uma infinidade de coisas para se fazer, ou não (Caetano Veloso ia gostar muito desse jogo), que influenciam no decorrer.



Assassinato cometido, assassino foragido, você passa a controlar Tyler Miles e Carla Valenti (tábua algumas horas e gostosa em outras), detetives da NYPD, cada um com sua maneira de pensar. A partir de então, em determinados trechos você controlará Lucas ou os detetives, sendo que, como o assassino, você não pode dar goela, como Carla ou Tyler, você tem que fazer de tudo pra ferrar o cara, sendo que ele está na sua frente e interagindo por várias vezes.



Há uma rotina de coisas a se fazer com todos os personagens. Lucas, quando está em seu apartamento, pode assistir TV, treinar boxe, entrar na internet, tocar guitarra (no melhor estilo mini-Guitar Hero), entre outras cosias; Tyler tem que dar conta da patroa, e Carla já começa tomando um banho e andando semi-nua pela casa. Todos eles podem comer, beber, telefonar, ir ao banheiro, trocar de roupa. Tudo isso conta para aliviar ou aumentar o stress... não falei disso ainda? Pois é, mas é uma coisa muito importante no game.



A barra de stress vai de acordo com descobertas, decepções, situações e atos; se está alta, beleza, se está baixa, cuidado, o personagem pode até se matar.

Em alguns trechos o game se torna um "repita os botões", aparecendo seqüências em que se deve mover o direcional ou apertar R e L alternada e rapidamente para que a cena se desenrole sem problemas.



A jogabilidade pode ser um pouco confusa no começo, mas depois que se acostuma o negócio vai que vai. Os gráficos são muito bons, porém... estranhos (não sei se essa é a palavra certa), às vezes parecem ótimos, mas às vezes dá a impressão de quem poderiam ser melhores.

A dublagem é um show a parte, com longos diálogos que seguem a linha que o jogador quiser. Todas as vozes sã ótimas e compõem perfeitamente os personagens.



Indigo Prophecy é um jogo pra quem gosta de cinema, filmes de suspense e séries investigativas e que é difícil se destacar um ponto negativo, talvez os únicos sejam o fato de precisar manjar um mínimo de inglês para conseguir entender o que se passa nos diálogos e uma enchiçãozinha de lingüiça numas visões de monstros atacando Lucas.

Video