"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Final Fantasy XII


Gênero: RPG
Desenvolvido por: Square Enix
Distribuidora: Square Enix
Lançamento: 31/10/2006
Nota: 9,0

Review
Sabe aquele povo que, quando gosta de algo, adora ao extremo e defende com unhas e dentes, e quando não gosta, odeia com todas as forças e critica sem dó? Aquele mesmo povo que costuma gostar de Dream Theater e Blind Gardian e odiar qualquer outra banda que não seja "técnica" o bastante e não admite quando alguém fala que elas fazem músicas de nerds para nerds? Sabe? Pois então, esse mesmo povo endeusa Final Fantasy mesmo sem ter vivido a era dos seus primórdios, lá nos NES e SNES. Mas , generalizações à parte, isso não significa que o jogo seja ruim, muito pelo contrário.



Mantendo a grandiosidade contida na série, Final Fantasy XII mantém a linha clássica, com belas animações em CG e ótimos gráficos, porém com um tema mais adulto, com uma história mais trágica e sombria.

A CG inicial já é de empolgar qualquer um e, após ela, há um pequeno tutorial, já dentro da história, te ensinando os comandos básicos de câmera (inversa e sem opção de modificação) e de batalha (sempre atrávés de menus), completando o prefácio na pele de Reks, um jovem guerreiro com visual de Back Streeet Boys.



Nesse prefácio a primeira impressão sobre a jogabilidade é boa, pois, mesmo com as batalhas disputadas através de menus, a ação é bem mais intensa do que nos anteriores, pois não há loadings para acessar os menus. Ao selecionar um golpe, por exemplo, é só esperar uma barra que indica quando o mesmo será desferido, o que te obriga a esquivar-se ou defender-se dos oponentes nesse meio-tempo e posicionar-se para que o ele atinja o oponente. A exploração do cenário é feita como em qualquer título de aventura 3D.



Com mais de uma hora de jogo, a história real se inicia, com ações que devem obrigatoriamente ser feitas em ordem para o roteiro fluir. Resumindo,a história é o seguinte: o rei da parada assina uma espécie de tratado de paz da ONU, com o porém de ter que entregar o seu reino para os "bandidos", mas o cara é assassinado misteriosamente e uma renca de traições fica aparente.

A ambientalização é uma coisa meio Star Wars, uma espécie de Europa feudal no futuro, com navizinhas voando e bichos estranhos passeando pelas ruas da cidade, que tem barracas tipo de feira vendendo frutas e bugigangas. Originalidade? Pra quê?



O básico do jogo é, com uma meta (variável), achar alguém que pode te ajudar, falar com o dito-cujo, pegar dicas e informações ou fazer favores, ir atrás do que ele fala pra fazer o que te dizem pra fazer.

Continuando no fazer, para executar algumas coisas, você precisa de ter licenças, conseguidas de acordo com suas ações e escolhidas num tabuleiro chamado license board (duh). A maneira com que as licenças incrementam suas habilidades é interessante, mas se você não tomar cuidado, os personagens podem ficar uma merda pior que a outra.



O bicho começa a pegar quando o seu grupo aumenta, deixando as batalhas mais interessantes e dífíceis, pois você pode manter três personagens na ação e o resto de stand-by. Dos três, você controla totalmente um, os outros dois se comportam através de coordenadas pré estabelecidaas e de acordo com as condições do combate, por exemplo, se você está com a energia baixa, eles começam a agir perto de você, pra diminuir o número de oponentes que podem te atingir. Se você souber traçar a estratégia correta, os dois podem praticamente vencer algumas batalhas sozinhos, mas pra isso é preciso ficar de olho na energia dos parceiros, pois se ela diminui muito, eles podem tentar fugir do combate, aí tu tá fefu, meu rapaz!



Após as batalhas, alguns inimigos deixam cair umas paradas (nunca dinheiro de verdade), e pra faturar uma grana você deve vendê-las. Você até encontra dinheiro pelo cenário, mas não vale a pena ficar com as tranqueiras dos oponentes na mão, pois, além de ocupar espaço, a grana quer você acha explorando é pouca.

Há alguns extras que fogem da linearidade do roteiro. Alguns são interessantes e divertidos, mas não influem muito no final das contas.



O som é um exemplo à parte. Com trilha sonora orquestrada e ótimas dublagens, o game consegue criar um ambiente sonoro muito competente, gerando um clima interessante nas diversas situações em que o game te coloca, mas o filé mignon de tudo isso são as cenas em CG (estou falando demais delas, né? É que elas são muito foda). Os gráficos simplesmente dispensam comentários.



As coisas acontecem um pouco devagar em FFXII, mas a ação é sempre temperada com várias cenas que ninguém vai querer pular, talvez porque a parte jogável não empolgue muito aos mais sedentos por ação, algo que melhora depois de algumas horas de jogo, quando você começa a liberar recursos e poderes mais interessantes. Resumo da ópera: FFXII é um puta jogo, mas é preciso saco pra desfrutar as 40 horas (pelo menos) de jogatina que o game oferece. Você não é fã e quer arriscar? É por sua conta e risco.

Vídeo


quinta-feira, dezembro 28, 2006

Scarface: The World Is Yours


Gênero: Ação / Aventura / Gore / KillCocksuckers!
Desenvolvido por: Radical Ent.
Distribuidora: Vivendi Games
Lançamento: 08/10/2006
Nota: 9,3

Review (encarnando Tony Montana)
Sabe GTA Vice City? Pois bem, GTAVC chupou 84% de inspiração do filme Scarface, desde as camisas Havainas e a Mansão de Tomy até o nome do cara, e agora você vai ter a honra de jogar um game direto desse filme clássico, (não sabe necas do filme? Crie vergonha na cara e assista a sessão da noite da Band ou desenbolse 19 contos em qualquer Carrefour e conheça o melhor que Al Pacino já fez na sua carreira).




Mas e aí? O jogo é tão bom quanto Vice City? Superar GTAVC não é fácil. Para nós aqui do 4G é a melhor versão da série, e Scarface consegue dar um pouco disso, é o melhor clone de GTA que você pode jogar no seu PS2. Ele tem seus pesares que acabam fazendo ele ficar meio que empatado com Vice City, mas o supera muito bem alguns aspectos, como você verá a seguir. Ah, você nunca jogou GTAVC? Então primeiro vá se fuder e, segundo, crie vergonha na cara mais uma vez, compre logo o seu e pare de ler isso aqui mesmo.



Scarface, ao contrário da maioria de jogos baseados em filme, é um final alternativo para a versão das telonas que, por sua vez, tem um final que deixa todo mundo indignado (ele morre no final pronto falei, hehe). Aqui você dá uma segunda chance a Tony Montana, você já começa o jogo na parte decisiva do filme, podendo se vingar do Exterminador do Futuro (assista pra entender essa). Já no tiroteio, você vai se sentir o filho da puta mais machão e carrancudo do mundo dando muitos tiros e xingando suas vítimas.



De cara você já sente controles firmes e precisos com a opção de mira automática que realmente funciona, botão de xingar para aumentar suas ‘balls’ (culhões saca?) e ainda a possibilidade de executar suas vítimas de perto com tiros certeiros que estouram cabeças arrancam pedaços lembrando bastante a jogabilidade do excelente The Punisher, contando até com o 'modo fúria' onde o jogo fica em primeira pessoa e você fica invencivél e xingando até a próxima geração desses cocksukers!



Depois desse tiroteio, Tony vive! E dá um inicio a reconquista do mundo com seus serviços de gangster-moderno-traficante-matador. Tony dá um tempo pra poeira baixar e retorna ao seu Cadillac 69 com bancos de oncinha para arregaçar tudo, buscando vingança e reerguer seu império do zero, começando com um traficante meia tigela, vendendo graminhas a viciados e, aos poucos, aumentando as quantidades e dominando a cidade até ter o mundo aos seus pés novamente.



As armas são mais do mesmo, com pistolas, espingardas, metralhadoras, lança foguetes a lá Resident Evil e, a não mais que infodivél motosserra, que com certeza nesse jogo tem o melhor controle e efeito para usá-la (e olha que eu sou um pusta fã de Evil Dead), com direito a usar o analógico direito no estilo Fight Night, só que aqui os ‘golpes’ arrancam cabeças, pernas, braços e por aí afora. Um outro detalhe são seus capagangas, que realmente prestam pra alguma coisa, podendo ser ordenados para defender algo ou partir pra cima.



O jogo também tem elementos de RPG. Você terá que conversar e negociar tudo, desde compra de drogas, subornar a puliça, depositar a verba no banco (sempre faça isso) e dar cantadas em minas nas boates, seguindo um sistema meio The Warriors, apertando, segurando e soltando na hora certa botões. Ao contrário do que parece na teoria, o ‘dialogar’ é legal pra caralho, pois tem uma perfeita atuação de vozes, embora não seja Al Pacino em pessoa o verdadeiro dublador (a voz dele de uns tempos pra cá mudou pra caralho), mas o dublador fez um puta trabalho e a voz ficou incrivelmente idêntica à do próprio na época, sem contar o sotaque. Os tipos das conversas e o jeito canastrão do personagem é impagável e te tenta a ficar conversando pra ver os xingoamentos e outras merdas que ele fala.



Os gráficos são excelentes para o gênero, com interiores bem feitos e detalhados, assim como os exteriores que não perdem em nada. Os carros são muitos bem desenhados, assim como as ruas, e a bunda da mulherada também merece certo destaque, aliás, o que você vê na tela é o top que o seu já capenga PS2 pode te oferecer num game desse gênero.



Som? Diálogos (até o Rodrigo Santoro dubla) fodas (sem dúvida é um dos jogos mais recheado de palavrões) à parte e literalmente. Os efeitos das armas é animal, assim como as explosões. As músicas são ótimas, não só pela seleção, que vai de Iggy Pop e Motörhead a Johnny Cash e Rick James, tudo isso por uma seleção de gênero que ainda tem a possibilidade de se montar suas próprias coletâneas e, o melhor de tudo, não precisa sentar no carro para ouvir a trilha sonora, ela rola solta quando você quiser, podendo temperar seus tiroteios com um ‘Cocaine Blues’, entre outras pérolas.



Mas nem tudo são mil maravilhas, o game peca em alguns aspectos. O quesito zoação, que impera nos GTAs, nunca foi superado e nesse não é diferente. Por mais que Scarface seja o jogo mais sangrento e boca suja do gênero, ele é muito politicamente correto, a começar que você não pode matar inocentes, e se você demorar para despistar a policia você está fudido (é isso mesmo que aparece na tela), não tem jeito, tu vai morrer cheio de pipoco em segundos, o que é uma pusta sacanagem.



As missões são muito legais e empolgantes no começo, mas aos poucos vãoicando repetitivas, hora ou outra com algumas compensações, já que você evolui ganhando armas e territórios, que vão de cidades a ilhas paradisíacas, e também com opções de controlar outros personagens, como o motorista ou uma assassina contratada, o que é bem relativo, e, quanto a essa evolução, o game é um pusta símbolo de capitalismo, pois além de você ralar e fazer o caralho a quatro para ter reputação, você tem que ficar comprando coisas para poder evoluir, e isso vai de carros, barcos até souvenirs para emperiquitar sua mansão, como jukebox, televisões, tigres empalhados, entre outras patifarias.



A dificuldade da parada é meio elevada, já que de repente, num tiroteio, você pode ter a cabeça estourada, não importando a sua energia, e o nível de procurado da polícia e das guangues (é, são dois) pra cima de você realmente importa, já que se eles estiverem putos com vossa senhoria, nem andar na rua tu consegue direito, e tudo isso pode fazer você apelar pra alguns cheats, que tem até uma forma meio intencional para serem feitos, através de senhas que ficam 'gravadas' e podem ser repetidos num clique durante a jogatina.



Moto e avião pra quê? Motos simplesmente não existem no jogo, e o único avião presente não é pilotavél, você só entra nele, seleciona a localização e voilá (ó, francês!)! Mas isso acaba até não fazendo falta pela grande variedade de carros, com réplicas de Lamborghinis e até um Delorean (de volta par o futuro, baby!), já que, no caso, você não é nenhum ladrãozinho capenga, como em GTA, aqui você pode até roubar, mas se precisar do carro é só ligar pra ‘o mothafucker’ do seu empregado que ele tráz a caranga até você, e, diga-se de passagem, a direção é ótima, com direito a drifts e tudo o mais.



No final, Scarface não é nenhum Vice City como esperávamos. Tudo é meio relativo, mas com certeza é o melhor que podemos esperar de um jogo do estilo hoje em dia, além de ser uma ótima continuação do filme, já que a todo momento você vai ter uma sensasão de jogar um filme pelas ótimas cenas e momentos marcantes (a vinagança da Mami é foda!), e, mesmo com algumas 'cagadas', logo elas são compensadas por alguns recursos e ótimos gráficos, que com certeza vai te fazer delirar com várias horinhas e muito sangue, palavrões, rock, explosões e diversão, lógico.

Video (pena que o cara que está jogando seja ruim pra cacete)


Trailer

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Urban Chaos: Riot Response


Gênero: Primeira Pessoa / PorraLoquiçe / USAShit
Desenvolvido por:
Rocksteady Studios
Distribuidora: Eidos Interactive

Lançamento: 13/06/2006
Nota: 7,0


Review
Até que enfim um jogo de primeira pessoa que foge um pouco de temas como futurismo, espionagem ou guerra! Se bem que aqui também é uma guerra que rola, só que urbana. Em Urban Chaos: Riot Response tu es um soldado do grupo TZ (Tolerância Zero!), e a cidade está totalmente sitiada por gangues que estão dispostas a foder com tudo.



Geralmente nesses jogos gostamos de ser o outro lado da moeda como em State of Emergency ou The Warriors mas aqui você é o carinha (parente do Charles Manson!) com o cacetete (pra mandar borrachadas) e o escudo (recusro muito legal) que lembra um pouco Time Crisis: Crisis Zone.



A violência do game é bem explicita, mas artificial, como sangue jorrando de modo malfeito, tiros de calibre doze que estouram cabeças e mais nada, sendo que em certas horas isso chega a ser ridículo, pois você pode atirar facas nos sujeitos, elas matam eles e caem no chão, mas quando jogadas na parede ficam fincadas nelas (!?).



O jogo compensa essas coisinhas com um bom ritmo e uma acão ininterrupta, gráficos cheio de efeitos de fogo, explosões decentes e o clima de caos, além de alguns recursos auxiliares bem legais como médicos e os bombeiros, que vão estourando portas, apagando incêndios (duh!) e te dando toques durante o trajeto das missões, com você sempre dando cobertura.



Os inimigos são doidos, a maioria usam máscaras de hockey (olha o Jason ae!) e partem com facas e coquetéis molotovs de peito aberto pra tua arma esperando os pipocos ou levar uma bela duma sova de escudo, o que te faz ser considerado um ‘brutal’.


Existem alguns objetivos padrões para conseguir uma pontuação melhor nas fases, como achar coisas escondidas, dar uma certa quantidade de head shots, ou pegar o chefe da gangue sem mata-lo, só na maquininha de choque, mas haja saco.



O som é bom e impactante assim como todo o jogo, os controles são básicos, mas têm um diferencial bem legal quanto a seleção de armas e tipo de tiros que podem variar de acordo com a que você tem em mãos.

Outras coisas que acabam subtraindo um pouco a nota desse jogo são as cenas que anunciam os conflitos, como se fossem telejornais, que são de uma cafonice sem igual, e a porra do patriotismo desses americanos chupasrolasfilhosdaputa, tem bandeirinha dos EUA em tudo quanto é canto, e nos loadings isso fica bem explícito(nem parei pra ver se tem algo subliminar ja me senti o Bush logo de cara).



Bom no final é isso se você curte um Jogo de tiro de primeira pessoa com ação sem muita enrrolação e tava carente, pode arriscar esse aí que deve te dar umas boas horinhas de jogatina.


Video

Pimp My Ride


Gênero: Estratégia / Customização / Dança / Black Culture
Desenvolvido por:
Eutechnyx
Distribuidora:
Activision
Lançamento: 21/11/2006
Nota: 2,0


Review
Direto e reto: jogo baseado no programa da MTV que pega os carros fudidos de pessoas fudidas e geralmente muito porcas e dá uma tunada deixando o carro totalmente personalizado para o sujeito todo descuidado. Se você não conhece o programa, podemos dizer que ele é um 'lata velha' da o caldeirão do Huck, só que com muito mais dinheiro.



Nesse jogo você tem como primeiro objetivo conseguir a única coisa que parece que ninguém se importa no programa, dinheiro. Isso mesmo aqueles filhos da puta do programa nunca tocam nesse assunto e gastam pra caralho pra arrumar o carro dos carinhas, mas no jogo tu vai ter que penar pra ganhar verba pra poder reformar os carros dos felizardos donos selecionados.




O jogo segue um estilo meio GTA de ficar vagando porai (só que sem sair do carro), você vai ter que ficar se demonstrando para galeras, pegando moedinhas espalhadas pela cidade dançando hip hop (?) a fim de conseguir a quantia suficiente para reformar os carros, depois ir até a casa da pessoa deixar o rapper Xbizkit se apresentar e pegar o briefing da sujeita.



Pegou o carro? Agora sim você está fudido. Vai vagar pela cidade basicona e sem graça em trocentas oficinas para equipar o carro, cada oficina com seu tipo, rodas pintura, exclusividades e tals. A única coisa legal são as exclusividades, tipo, se você instalar uma pista de desfile no carro da mina que quer ser modelo já era você ganha a parada, já que você tem um rival (o desafio?) que tem o mesmo carro que você(como?) e deve reformá-lo e concorrer com ele, e, no final terá a disputa do dono do carro. Essa parte é a mais parecida com o programa, pois tem as comparações, apresentações e tals.



Os gráficos chegam a ser bons demais para a bosta de jogo que é, com reflexos bem feitos e tals, mas a cidade e alguns outros aspectos são horríveis e bem pobres, assim como o som, que não fede nem cheira, e o controle. Os carros tentam soar reais, mas acabam sendo mais artificiais e ‘quadrados’ que um Crazy Taxi (nesse era proposital, e ele até passa pela diversão da época).



No fim das contas, o jogo é chato e repetitivo pra caralho. A música se resume a hip hop, sendo muita cultura black para um jogo só. Pois é, tá na moda, manda ver, desembolse sua grana, se você for fanático pelo programa ou curte tunar carros é a única razão para comprar essa merda, mas já vou avisando tenha muuuuuuito saco e tempo pra jogar isso.

Video

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Pro Evolution Soccer 6


Gênero: Esporte / Futebol
Desenvolvido por:
KCET
Distribuidora:
Konami
Lançamento: 27/11/2006
Nota: 9,5

Review
2006, ano de Copa do Mundo, as softhouses sempre adiantam o lançamento de seus títulos anuais de futebol; isso quando não é lançado uma edição especial aproveitando o maior evento esportivo do mundo; mas, diferente do seu irmão Winning Eleven 10, isso não aconteceu com PES 6, que a Konami preferiu lançar em sua data costumeira para já inserir os uniformes, escalações e características físicas dos jogadores da temporada 2006/2007.




Há novos times oficiais, tanto seleções quando clubes (inclusive alguns não presentes na versão japonesa) e novo patrocínio. Agora, no lugar da clássica Adidas, entra a Reebok; mas isso não significa que as bolas e chuteiras da Adidas tenham sido retiradas do game, elas estão lá, somados às da Reebok, o que gera uma infinidade de bolas para escolher.



As licenças dos campeonatos estão mais fiéis, agora, ao jogar o Campeonato Espanhol, por exemplo, a bola dos jogos é a oficial da Nike, sem alternativa de escolha.

Outra novidade é o International Challenge, já presente em WE9 mas que não foi transferido ao PES 5, onde você escolhe uma seleção para jogar as eliminatórias continentais disputando uma vaga para a Copa do Mundo (que finalmente está com o cruzamento do mata-mata idêntico ao da Fifa), tendo todos os jogadores de nacionalidade da seleção escolhida para fazer a escalação da sua equipe.



Os editores são basicamente os mesmos da versão anterior, sendo possível recriar praticamente qualquer pessoa (homem, é claro) no editor de jogadores e a maioria dos uniformes no de camisas, onde há modelos pré-definidos de alguns uniformes das equipes que não estão oficialmente no jogo.



Com a bola rolando praticamente não há novidades. Os gráficos são os mesmos, com a diferença de algumas animações a mais com a bola parada, a opção de cobrança rápida de algumas faltas e o detalhe de o jogo estar um pouco mais solto, com o juiz marcando menos faltas bobas, como no PES 5.



O som também é praticamente o mesmo, salvo as narrações (em inglês, espanhol, francês e alemão), que estão renovadas, porém com os mesmos narradores e comentaristas.



No final das contas, Pro Evolution Soccer 6 não evoluiu muito, mas trás as atualizações que todo mundo quer, portando, se você gosta de um bom jogo de futebol virtual, compra lá, meu rapaz!

Vídeo

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Okami


Gênero: Aventura / RPG
Desenvolvido por: Clover Studios
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 19/09/2006
Nota: 8,7

Review
Vira-e-mexe saem jogos inéditos que causam um impacto no público pelo capricho que a produtoras tiveram em seus desenvolvimentos, foi assim com os irmãos ICO e Shadow of the Colossus, e com Killer 7 (esse foi tão impactante que não agradou muito o povão), e Okami é um desses.



Com visual de desenho, o game tem belas imagens e ótimos efeitos visuais, mas o tchananã não fica por aí, afinal gráficos "desenhados" não é novidade, mas o sistema de luta e de resolver quebra-cabeças é algo, no mínimo, diferente de tudo que já se viu.



A história do game é baseada na lenda de uma vila chamada Kamiki, onde uma besta de oito cabeças exigia anualmente o sacrifício de uma donzela, e quando se aproximava a noite de um sacrifício, um lobo branco apareceu nos arredores da vila, e na noite do mesmo, o lobo encarou a besta e poderes mágicos o protegia dos ataques, até que o lobo invocou a lua, que deu poderes à espada de um guerreiro, que massacrou a besta e livrou a vila desta maldição. A espada do guerreiro foi fincada numa pedra (a lá Excalibur), e uma estátua foi feita em homenagem ao lobo. Porém, cem anos depois, um idiota achou a espada e a tirou da pedra, invocando novamente a besta. Diante disso, o lobo renasce da estátua e a história começa... ou continua, depende do ponto de vista.



Jogo iniciado, há o modo tradicional de ataque, apertando botão e o lobo dando cabeçada, que serve também para encontrar itens, o salto, igual a todos os jogos e os movimentos especiais, que são a novidade da vez: um pincel é utilizado para invocar os mesmos poderes mágicos que evitava o ataque da besta. Traçando uma reta no meio de uma árvore ou oponente, este é cortado ao meio, pintando estrelas, você invoca novos poderes, emendando um moinho quebrado,você consegue favores... e assim vai.Um detalhe, é que para utilizar o pincel, você precisa ter a tinta, que é um dos itens que se encontra pelo game.



O som pode ser algo considerado decepcionante para alguns. Há bons efeitos sonoros e as músicas são a cara do jogo, porém os diálogos não são falados, e sim, meio que resmungados, talvez pelo fato de existir muitos diálogos possíveis no game, mas, se levar em conta que o lobo não fala, isso não chega a ser algo tão influente para uma desconsideração.



O fato de se falar sobre poderes mágicos, conversa com pessoas e tals, pode dar a impressão de o jogo ser um RPG, ele até tem elementos que lembre um Zelda (que pra deixou de ser um RPG de verdade desde o seu lançamento no N64), mas não pode ser considerado como tal, pois sua essência é um ótimo adventure.



Okami (originalmente pronuncia-se ookamí) é um ótimo game que traz um belo visual, uma ótima história e um novo sistema de ação, o que pode agradar à maioria, porém, aqueles cidadãos que só querem saber de dar porrada em Final Fights da vida, podem não gostar, mas é um puta jogo(isso foi uma indireta?).


Video