"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

domingo, janeiro 14, 2007

Os melhores games de 2006

2006 foi fraco não dá pra negar, superar God of War e Resident 4 não é pra qualquer um, e a quantidade de coisa decente que saiu foi meio precária na sua maioria os jogos que sairam esse ano não fedem nem cheiram, mas mesmo assim temos nossas pérolas e vamo elegê-las (ó, parece até marca de leite). Vamos lá:

And the Oscar's go to:

Melhor Jogo

Vivard: Shinkoheo:

Gráficos

Vivard: Shinkoheo:

Direção de Arte

Vivard: Shinkoheo:

Som

Vivard: Shinkoheo:

Efeitos Sonoros

Vivard: Shinkoheo:

Trilha Sonora

Vivard: Shinkoheo:

História

Vivard: Shinkoheo:

Tiro FPS

Vivard: Shinkoheo:

Simulador de Corrida

Vivard: Shinkoheo:

Corrida Arcade

Vivard: Shinkoheo:

Ação

Vivard: Shinkoheo:

Aventura

Vivard: Shinkoheo:

Luta

Vivard: Shinkoheo:

Melhor Jogo Baseado em Filme

Vivard: Shinkoheo:

Esporte

Vivard: Shinkoheo:

Diversão

Vivard: Shinkoheo:

Sangue / Violência

Vivard: Shinkoheo:

Decepção

Vivard: Shinkoheo:

Surpresa

Vivard: Shinkoheo:

Pior Jogo

Vivard: Shinkoheo:

sexta-feira, janeiro 12, 2007

FlatOut 2


Gênero: Corrida / Ação (??)
Desenvolvido por:
Vivendi Games
Distribuidora:
Bugbear
Lançamento: 27/06/2006
Nota: 7,9


Review
Cruzar Simulador com Arcade nunca foi uma boa pedida para games de corrida, mas FlatOut ousou fazer isso, e o resultado? Simplesmente ame ou odeie. Imagine você jogando um Burnout com todo aquale clima de batidas só que com aquela sensação de velocidade de um Gran Turismo, sacou?



Vamos explicar melhor, o game conta com ótimos gráficos e pode ser considerado um dos melhores quanto a detalhes de impactos e danos nos veículos, com pedaços que voam e são amassados conforme a batida, sem contar os pneus que estouram, fazendo com que você continue só na roda e, devido a tudo isso, você vai querer o que? Bater, é lógico! Só que não é bem assim.



A dificuldade do game é forte nas corridas, o principal item pra evoluir no game, onde tu vai ter que ser ninja e não bater, mas isso deve 50% à sua habilidade e os outros 50% de sorte, pois qualquer, pedaço de madeira, pneu, bosta, porra ou formiga na pista compromete seu controle que, apesar de bom, é lento, e a sensação de velocidade, mesmo com o nitro, soa como um Gran Turismo, que, para quem joga um Midnight Club 3 ou NFS ou um Burnout, sabe que é algo bem broxante (que nem alguém aqui atualmente).



A física do jogo continua surpreendente, embora menos exagerada e mais realista no que diz respeito ao carinha voando pelo pára-brisa que é a marca registrada da bagaça. O game evoluiu muito quando se trata de ambientes, agora contando com cidades muito bem desenhadas, com direito a muitos atalhos e coisas pra foder pelo caminho como shoppings centers e celeiros, mas estranhamente ele perdeu as fases de neve. Os carros agora possuem modelos mais modernos, além daqueles modelos bagaçeira de restos de Nascar da versão anterior, mas nada de marcas de verdade ainda.



Existem os modos a lá Demolition Derby, onde você pode explorar todo o potencial de danos que o jogo oferece, e também temos os modos de zueira ( ! ), que são o um bom atrativo do jogo, onde existem trocentos minigames que exploram a catapultagem do motorista, indo de círculos de fogo, boliche, futebol, beisebol, basquete a mais um porralhada de coisas que vão te entreter por umas horinhas.



O som é bom, mas nada impactante como Burnout (de novo !), as músicas são ótimas com muito rock and roll conhecido, dessa vez como Rob Zombie, Supergrass(demorou para colocarem isso em um jogo), Audioslave e, estranhamente, Papa Roach toca quase sempre, o que não é ruim, mas enche o saco, já que são só duas músicas deles e trocentas outras, mas no final, o game passa bem nesse quesito.


Diabos, o jogo todo soa como um belo update da versão anterior, mas os caras esqueceram a porra da velocidade pra isso ser um jogo de verdade... se tivesse isso tu ia até esquecer o que é Burnout.



O game é prejudicado por todo esse meio termo que se encontra, podendo ser algo agradável para os fãs de simuladores que queriam um pouco mais de realismo nas batidas, e um joguinho a mais para quem curte um Burnout(não falo mais dele prometo...) mas não liga muito pra sensação de velocidade (ou seja ninguém, hehe). Os minigames são uma bela enchição de lingüiça, mas onde o jogo tem que ser fodão, ou seja, nas corridas em si, você precisará de muito saco, pois sua empolgação vai cair rapidinho. Se quiser ver as melhores batidas do seu PS2, pode arriscar, mas não se surpreenda com a velocidade que o game tem pra ficar de lado na sua coleção.

Video

quinta-feira, janeiro 11, 2007

God Hand


Gênero: Beat'Em Up / Ação
Desenvolvido por: Clover
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 01/10/2006
Nota: 7,5

Review
Junte a câmera de Resident Evil 4 com a ação frenética de um Devil May Cry com mais um pouco de Final Fight e uma tonelada de porraloquiçe e você terá God Hand! Um jogo de porrada franca e sem frescuras que vai fazer você amá-lo ou odiá-lo.



O jogo é nonsense demais, então se você curte história, pode ir esquecendo, nem vale a pena se esforçar pra entender. Você controla um carinha que um dia teve seu braço amputado e hoje tem sua god hand, um novo braço (não seria god arm?) com poderes do rei da porrada, e vai ficar vagando pelas cidades com uma mocinha que só sabe te sacanear, enchendo tudo quanto é filho da puta de socos e pontapés no melhor estilo Final Fight que seu PS2 já teve.



Os personagens assim como todo o universo nosense do game que parece o vômito de Salvador Dali, contando com chihuahuas venenosos, power rangers gays, travecos, palhaços, entre outras bizarrices que vão te arrancar boas risadas, além dos demônios, que são liberados de vez em quando, e que são chatos pra caralho de matar, pois são rápidos e fortes, mas dáum efeito a lá Killer 7 bem legal quando você detona o dito cujo.



O jogo tende a ter uma aumento de nível de experiência e evolução no estilo God Of War, mas aqui, do mesmo jeito que tua experiência sobe, ela desce, e isso varia de acordo com quantas porradas você dá ou leva, além de se poder comprar golpes novos e customizar os combos, o que é uma bela pedida e que aqui não é nada maçante.



A jogabilidade, por mais que pareça meio esquisito jogar um game de porrada com uma câmera nos moldes de RE4, é muito boa, meio difícil de se acostumar, com uma certa dificuldade pra virar, já que o analógico direito serve só para se esquivar de golpes, mas os botões de ataque são simples com os combos saindo sem você pensar e, em certas horas quando os inimigos estiverem caídos ou tontos, você pode aplicar agarrões, ou ficar chutando a cabeça do sujeito até não querer mais, algo bem style, e, diga-se de passagem, ainda tem os counters, que dão golpes chega-pra-lá que mandam o cara bem longe, com muita categoria e chutes de costas, entre outras coisas no melhor estilo RE4 de apertar rápido.



Ainda tem a possibilidade de dar seus golpes especiais acionados com o encher de uma barrinha, nesse caso, o game dá uma paradinha e tu executa um comando que pode resultar num chute nos bagos ou num porradão que vai mandar o cara pra putaquepariu. Além é claro de você usar sua god hand, que fica latejado e, quando acionado, te dá velocidade e força anormais suficientes pra não sobrar ninguém.



Agora vamos aos pesares, embora o engine seja baseado em RE4, os personagens se mostram muito bem desenhados e expressivos, assim como nas CGs do game, mas é tudo bem repetitivo e os cenários são a coisa mais porca e pobre que se podiam fazer, tudo é bem quadrado e básico com nível de detalhe que desaponta muito no visual do game.



O som é basicão e as musiquinhas meio surf rock ficam enjoadas, com um clima meio faroeste (!?) lembra um pouco o Samurai Western, mas o negócio ainda é estranho como todo o game. A explosão (tem sim é só atirar o já manjado barril vremeio nos cabra) são normais. Os diálogos são bem feitos e o seu personagem vive assoviando (?) e falando soa como a canalhice de um Devil May Cry mas com certeza Dante ainda daria um belo pau nesse cara aqui.



O jogo lembra bastante os clássicos de Beat'em Up, até pelo jeito 'punhetão' de ser pois se tu morrer amiginho é desde o começo do checkpoint, que demora para aparecer, e isso faz o bagulho ficar meio maçante, porém, como o jogo todo soa como um arcade, os jogadores afixionados pelo gênero nem vão se ligar pra isso.



A Falta de um multiplayer é considerável, já que esse pode ser um ótimo Final Fight para seu PS2, talvez o que mais chegue perto da atmosfera e da porraloquice desenfreada dos games do gênero na sua época áurea, já que tudo hoje em dia tende pra algo real, e God Hand foge totalmente do realismo dizendo um belo foda-se pra tudo isso, mas tá aí, curte porrada franca sem frecuras? Se você leu o Review de Yakuza e concorda que porrada e conversa não combinam, pode pegar esse, agora se teu negócio é jogos cabeça passe longe e vá jogar Tetris.

Video