"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

sexta-feira, janeiro 12, 2007

FlatOut 2


Gênero: Corrida / Ação (??)
Desenvolvido por:
Vivendi Games
Distribuidora:
Bugbear
Lançamento: 27/06/2006
Nota: 7,9


Review
Cruzar Simulador com Arcade nunca foi uma boa pedida para games de corrida, mas FlatOut ousou fazer isso, e o resultado? Simplesmente ame ou odeie. Imagine você jogando um Burnout com todo aquale clima de batidas só que com aquela sensação de velocidade de um Gran Turismo, sacou?



Vamos explicar melhor, o game conta com ótimos gráficos e pode ser considerado um dos melhores quanto a detalhes de impactos e danos nos veículos, com pedaços que voam e são amassados conforme a batida, sem contar os pneus que estouram, fazendo com que você continue só na roda e, devido a tudo isso, você vai querer o que? Bater, é lógico! Só que não é bem assim.



A dificuldade do game é forte nas corridas, o principal item pra evoluir no game, onde tu vai ter que ser ninja e não bater, mas isso deve 50% à sua habilidade e os outros 50% de sorte, pois qualquer, pedaço de madeira, pneu, bosta, porra ou formiga na pista compromete seu controle que, apesar de bom, é lento, e a sensação de velocidade, mesmo com o nitro, soa como um Gran Turismo, que, para quem joga um Midnight Club 3 ou NFS ou um Burnout, sabe que é algo bem broxante (que nem alguém aqui atualmente).



A física do jogo continua surpreendente, embora menos exagerada e mais realista no que diz respeito ao carinha voando pelo pára-brisa que é a marca registrada da bagaça. O game evoluiu muito quando se trata de ambientes, agora contando com cidades muito bem desenhadas, com direito a muitos atalhos e coisas pra foder pelo caminho como shoppings centers e celeiros, mas estranhamente ele perdeu as fases de neve. Os carros agora possuem modelos mais modernos, além daqueles modelos bagaçeira de restos de Nascar da versão anterior, mas nada de marcas de verdade ainda.



Existem os modos a lá Demolition Derby, onde você pode explorar todo o potencial de danos que o jogo oferece, e também temos os modos de zueira ( ! ), que são o um bom atrativo do jogo, onde existem trocentos minigames que exploram a catapultagem do motorista, indo de círculos de fogo, boliche, futebol, beisebol, basquete a mais um porralhada de coisas que vão te entreter por umas horinhas.



O som é bom, mas nada impactante como Burnout (de novo !), as músicas são ótimas com muito rock and roll conhecido, dessa vez como Rob Zombie, Supergrass(demorou para colocarem isso em um jogo), Audioslave e, estranhamente, Papa Roach toca quase sempre, o que não é ruim, mas enche o saco, já que são só duas músicas deles e trocentas outras, mas no final, o game passa bem nesse quesito.


Diabos, o jogo todo soa como um belo update da versão anterior, mas os caras esqueceram a porra da velocidade pra isso ser um jogo de verdade... se tivesse isso tu ia até esquecer o que é Burnout.



O game é prejudicado por todo esse meio termo que se encontra, podendo ser algo agradável para os fãs de simuladores que queriam um pouco mais de realismo nas batidas, e um joguinho a mais para quem curte um Burnout(não falo mais dele prometo...) mas não liga muito pra sensação de velocidade (ou seja ninguém, hehe). Os minigames são uma bela enchição de lingüiça, mas onde o jogo tem que ser fodão, ou seja, nas corridas em si, você precisará de muito saco, pois sua empolgação vai cair rapidinho. Se quiser ver as melhores batidas do seu PS2, pode arriscar, mas não se surpreenda com a velocidade que o game tem pra ficar de lado na sua coleção.

Video