"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, novembro 28, 2006

Flipnic - Ulimate Pinball


Gênero: Pinball (Fliperamam para os antigos)
Desenvolvido por: SCEI
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 13/07/2005
Nota: 7,5

Revision
Pois é, um joguete de pinball para videogames nunca foi lá grande coisa, mas esse veio para tirar esse estigma te fazendo até dar umas porradas no seu PS2 ou na TV para ver se a bolinha vai pro lado certo, hehe.



Primeiramente pode ir esquecendo tudo que tu sabes sobre pinball para videogames, computadores... diabos, você vai até esquecer das máquinas de pinball depois que jogar isso! Flipnic é uma experiência nova, pois ele não tem como ser representado de uma forma real, já que as “mesas” são totalmente surreias doidas e cheias de surpresas.



O game mostra um visual impecável, sendo um jogo do gênero com “mesas”, ou melhor, cenários que vão de florestas, vidro e neon até campos de futebol e loops, sendo todos super detalhados e absurdos com animas, ETs e "whatafucksisthat?" no meio da pista e tendo até cenários com um visual totalmente retrô, num estilo remake de brick, e é ai que está toda a alma e o chamariz do jogo, pois você nunca viu nada igual.



O game é cheio de objetivos para se avançar nas telas, lembrando até um Tony Hawk (!), e tem que sacar um mínimo de inglês para entender o que se deve fazer, pois tudo é bem rápido e frenético, você controla não só as pás, mas também outros elementos da mesa, e tem momentos que até a bolinha, podendo saltar para pegar itens, dando liberdade e uma cobrança de raciocínio fudida.

O que mais fode no game são as músicas extremamente calmas e chatas, que dão até nojo, parecem até Enya (iark!), mas até aí, é só jogar com o som da sala ligado.



No audio e nas idéias, o jogo tem esse estilo japa de ser, com algumas animações loucas, do tipo ver a bolinha sendo raptada por ETs na capa de um jornal, um game-over bem singelo e um mina de voz a lá tele-sexo anunciando a maioria dos avanços e cagadas.



A jogabilidade? Três botões, esquerda, direita e "tranco na mesa", fazendo dele um game ideal para jogar com seu pai ou aqueles tiozinhos que acham que fliperama é só pinball sabe? É, mas só as telas mais básicas... pois com o clima frenético, às vezes o bagulho é de se confundir e foder com a labirintite de qualquer um.



Resumindo, se você curte um pinball, seja da forma que for, ou tem uma curiosidade pelo gênero, pode apostar que esse é o top de linha já feito até agora. Para evoluir, só mesmo se começar a ser temático, aí o bagulho desbanca.

Video (exclusivo do forgames)

sexta-feira, novembro 10, 2006

"A Inveja é uma Merda"

Alguns jogos que "invejamos", ou por terem coisinhas a mais ou por não existir versão para o PS2 mesmo:

UPDATE - Agora com vídeo!

Dead Rising - X360

Tá certo que os gráficos são superiores ao do PS2 que o processamento é outro e tal, mas eu não ia me importar nem um pouco de jogar uma versão meia boca disso no meu PS2.

Saints Row - X360

Continuando a inveja ao superior, aqui está o GTA dos portadores da Caixa Redonda, e... diferenciais fora o gráfico? Nenhum, mas o bagulho honra o clone deslavado que é. Sabe quando no Covernation dizem "Se é copiar, copia direito, porra!"? Pois é, eles levaram ao pé da letra...

Test Drive Unlimted - X360

Test Drive sempre foi um dos jogos de corrida mais toscos e chatos perante os NFS da vida, mas esse aqui, puta merda, sem comentários, uma camerinha dessa dentro do carro já arregaça.


Postal 2 - PC

Um dos jogos mais politicamente incorretos e recheado de humor negro (às vezes sendo até racista), com violência extrema e cômica somada a uma grande interarividade com objetivos anormais. Postal 2 com certeza é daqueles jogos indispensáveis para os fãs de podreira gratuita.


Conker: Live and Reloaded - Xbox

Ramake do crássico do humor negro infantil satírico do N64, exclusivo pra caixa da Microsoft. É de fazer qualquer um pensar duas vezes antes de comprar um console.

Mario Kart : Double Dash - Game Cube

De todos games da franquia desse italiano bigodudo, sem dúvida o mais algemado e copiado é o Mario Kart, já tendo versões "genéricas" como Crash e Jak Racer, ou alguma coisa do tipo.

Resident Evil - Game Cube

Primeiro Lugar da lista, com certeza, com causas naturais desse tipo de coisa. Residend Evil, o remake, para Game Cube, é um jogo fantástico e surpreendente. Culpa de quem essa exclusividade? Dos malditos direitos autorais!!

Resident Evil Zero - Game Cube

Seguindo a mesma linha dos Resident Evil tradicionais, este traz uma aventura inédita desse universo e mais uma vez deixou a gente na mão.

Dino Crisis 3 - Xbox

O jogo pode ser ruim, criticado e tudo mais, mas acabou com a coleção de muitos donos de PS2.

Metroid Prime - Game Cube

Esse é crássico! Tipo, é próprio para o console que pertence e tal... mas eu queria!

Cel Damage - Xbox

Não muito especial, esse game é uma versão de Twisted Metal com gráficos cartoon, muito divertido e difrente, só que mesmo anunciado para PS2 só saiu pra GC e Xbox.

Crazy Taxi 3 - Xbox

Eu não entendo isso até agora, primero no dreamcast e agora isso, os caras tiveram a cara de pau de lançar Crazy Taxi 1 pra PS2 depois do Crazy Taxi 2 do DC e ainda pulam para o 3 só no Xbox e PC.

Mortal Kombat : Deception - Game Cube

Sabe o Game Cube, aquele console feio e sem possibilidade de modem? É só por isso ele ganha personagens novos e alguns extras em outros jogos, como Goro e Shao Kahn no Mortal Kombat Deception.

Soul Calibur 2 - Xbox

Não chega a ser muita inveja, mas o Xbox tem o Spawn e o Game cube tem o Link... já o PS2, o maledeto do Heihachi como se já não bastasse o Yoshimitsu.

Sabe, podemos ter inveja dessas coisas mas por outro lado, a inveja dos outros é muito maior! Desde a era PS1, a Sony é a empresa que tem mais jogos e possibilidades em seu console, por isso temos uma variedade de game 10 vezes maior contando com GTAs, Tekkens, até que os direitos autorais nos separem.

terça-feira, novembro 07, 2006

Guitar Hero II


Gênero: Rhythm Game
Desenvolvido por: Harmonix Music
Distribuidora: RedOctane
Lançamento: 07/11/2006
Nota: 9,5

Review
Depois de tanta expectativa, finalmente chega na praça Guitar Hero II, o jogo que fez todo mundo repensar o conceito de rhythm game.



As trinta músicas da primeira versão se transformaram em quarenta, mais vinte e cinco extras (contra dezessete da primeira), com o repertório mais focado nos anos 80 e 90. Os covers mantém a mesma linha perfeccionista apenas com alguns poréns nos vocais de certas músicas, como Killing in the Name, do Rage Against de Machine, por exemplo, mas se tratando de um Guitar Hero, isso é o de menos.



O modo carreira está basicamente igual, salvo um detalhe. Antes, cada set list era composto por cinco músicas, passava-se as cinco e o próximo era liberado. Agora, são quatro músicas, passando as quatro, a câmera vai para trás do público, que aplaude empolgadamente até que lhe é perguntado se você quer dar um bis para a platéia, respondendo afirmativamente, você continua tocando a última música com o benefício de começar com barra de starpower no verde.



As novidades da vez são o modo Pratice, onde é possível escolher uma música (desde que liberada no modo carreira), selecionar um trecho e treiná-lo, em velocidades mais lentas ou na normal; o Multiplayer Cooperativo, onde os dois jogadores tocam uma música em conjunto, um na guitarra e outro no contra-baixo ou um na guitarra solo e outro na base; e o Pro Face-Off (liberado depois de se "fechar" o modo carreira), onde os dois tocam os mesmos acordes a música toda. O modo antigo com trechos alternados também está presente, com a possibilidade de se escolher um nível de dificuldade diferente para cada jogador.



Os gráficos estão mais caprichados no geral, há personagens novos pra se escolher e alguns antigos retocados, porém, alguns personagens estão meio estranhos, como Axel Steel, agora mais magro, queixudo e com cara de bobo, e os outros músicos da banda são os mesmos; de resto, há mais animações nos cenários, como efeitos de pirotecnia e tals e um point fora dos EUA, mais precisamente na Inglaterra. Um lance animal é o fogo saindo das mãos do guitarrista quando um solo vai saindo sem erros, sem contar a platéia segurando isqueiros levantados nas partes mais lentas (isso na Freebird é do caralho).



Os efeitos sonoros foram aperfeiçoados, agora há um efeito sonoplasta diferenciado para quando se erra uma nota depois de uma grande seqüência de acertos, som este que às vezes deixa a música até mais legal, e, quando se toca contra-baixo, o som das notas erradas é bem engasgado, ou seja, bem natural.



Guitar Hero II é mais do mesmo, mas um mesmo do caralho, portanto, assim como o primeiro, é como ar pra rockeiros, obrigatório para quem gosta de música, legal para quem não liga e recomendável a todos. Não existem palavras pra definir o tesão de se jogar este game. Ah, a Gibson SG Controller do GH1 é totalmente compatível.

Veja a lista de músicas nos comentários deste post.

Vídeo