"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, novembro 29, 2005

The Warriors


Gênero: Ação / Luta
Desenvolvido por: Rockstar Toronto
Distribuidora: Rockstar Games
Lançamento: 17/10/2005
Nota: 7,9
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Pois é, a onda de Remake de filmes antigos atingiu a Rockstar, que nos trouxe a versão jogavél do filme The Warriors, conhecido aqui no Brasil como Os Selvagens da Noite, que já recheou muitas noites nos Cine Bands da vida.


A história se baseia naquelas clássicas brigas de gangues em Nova York em plena década de 70, e é nisso que se resume o jogo, muita porrada generalizada, vandalismo, roubos e outras coisas do gênero.



Ao começar a jogar The Warriors, uma grande semelhança com os controles de GTA San Andreas é logo notada, inclusive nas lutas, com a diferença de que há mais opções de socos e chutes, porém, nada muito amplo, existe basicamente um botão para ataque fraco, um para ataque forte, um para agarrões e outro para movimentos diferenciados, como saltos, roubar algumas coisas e pegar objetos e armas (leia-se pedaços de madeira, garafas de vidro, cadeiras e tals).




No início, você passa por um teste para entrar na gangue chamada, ó a surpresa, The Warriors. Este teste serve como tutorial para os movimentos de luta. Passado o teste existe um prólogo e depois começam as missões da história, tal como as de bonus , mini-games e otras cositas más.

Para tudo no game é preciso de dinheiro, que você não tem, portanto é preciso roubar lojas, joalherias, toca-fitas de carros e pessoas, sejam elas homens, mulheres ou bêbados.



Nas missões de história, que é muito bem elaborada e amarrada com o filme, é preciso fazer outras coisas além de espancar os rivais. Inicialmente, por exemplo, você deve cobrir os grafites da gangue Destroyers. Para fazer as pichações é preciso comprar sprays de uns caras que ficam numas encruzilhadas só para vendê-los, e, deste mesmo modo, se encontram os caras que vendem drogas, que servem para recuperar a energia, não só a sua, como a de seus companheiros.



Falando em companheiros, manos, brothers, ou sei lá como eles devem ser tratados, estes são um problema à parte, que podem ajudar na maoria das vezes, mas vira-e-mexe um deles é algemado pela polícia, fazendo com que você vá até ele para soltá-lo, ou ficam para trás e se metem em brigas com um número maior de oponenetes, o que também te faz ir até ele para ajudá-lo.



Há alguns trechos de missões que têm fortes elementos de stealth, como andar pelas sombras, chamar a atenção dos oponentes para outros lugares, chegar por trás e derrubá-los sem que eles o veja.

Apesar de não ter armas de nenhum tipo (descontando um facão dos bons), o game tem muita violência, mais até do que qualquer jogo de guerra medieval existente, pois é uma violência crua, que, aliás, foi o principal elemento da repercussão do filme na época de seu lançamento.



Os gfráficos são competentes, comparando com GTASA, também da Rockstar, porém, poderiam ser melhores, pois os mapas são fechados, sem opção de caminhos alternativos, o que deixa muita memória para se investir no visual, e os elementos sonoros estão dentro da média, nada espetacular, mas ajuda a recriar o clima existente no filme.

The Warrios é um bom game para passar o tempo e descontar a raiva que é adquirida por motivos externos (experiência própria). É um jogo com ótimo roteiro, com violência, palavrões e um pouco de humor dos bons. Vale a pena.



Filme Trailer


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segunda-feira, novembro 28, 2005

Shadow of the Colossus


Gênero: Aventura
Desenvolvido por: SCEI
Distribuidora: SCEA
Lançamento: 18/10/2005
Nota: 9,2

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Após desenvolver e ter sucesso com ICO, a Sony desenvolveu Shadow of the Colossus, game que se utiliza da mesma fórmula, desde o visual até a magia contida no enredo para atingir o mesmo público do primeiro, porém com inovações pra lá de consideráveis.



Para recuperar a vida de uma garota (não se sabe a relação do protagonista com ela e, na verdade, nem o ótimo final do jogo revela ao certo), Wander deve derrotar todos os 16 colossi das terras em que se encontra e liberar "homens da sombra", espécie de almas dos gigantes; detalhe: no "mundo" em questão os únicos seres vivos são o caveleiro, seu cavalo, os gigantes e uns bixinhos para compor cenário, como aves, lagartos e tals.



Neste, diferentemente de ICO, o cenário é aberto e extenso, mas por outro lado, não fugindo às origens, as expressões corporais e faciais estarão muito boas, e o clima visual do game é único e belo, sempre está presente um sol matinal, que deixa tudo muito claro, lembrando muito as cidades élficas do primeiro Senhor dos Anéis.



Os combates têm muita ação, mas para localizar os bixões é preciso ir até um local que tenha sol, erguer sua espada para que os raios solares refletam nela, a direção que eles se concentrarem é a que você deve ir.

Há gigantes quadrúpedes, bípedes, humanóides, aves, em forma de víboras, terrestres, aquáticos, voadores, escavadores, desde o tamanho de um mamute até a alturas colossais (sem trocadilhos) que chegam a umas vinte ou trinta vezes o tamanho de Wander.



Ao encontrar os colossi, primeiramente você deve descobrir como escalá-lo, tarefa das mais complicadas, pois para cada um existe uma maneira. Neles existem os pontos vitais, locais que você deve localizar e fincar a espada. Todos os gigantes, em determinadas partes do corpo, têm pêlo, o que torna possível escalá-lo, porém, Wander não se agüenta pendurado para sempre, havendo uma "barra" indicadora, que aumenta conforme o tempo de jogo.



Em muitos casos, um item essencial para se ter sucesso é o cavalo que, diga-se de passagem, está muito bem feito, desde seu comportamento intuitivo até os controles, que não são plenos, o que realmente dá a impressão de estar controlando um ser vivo que não depende totalmente de você.

Os efeitos de água, luz e sombra são ótimos, posso dizer que os mais bem-feitos até o momento. O som é o quesito mais normal do game e que não tem muito destaque, mas isso não significa que ele seja ruim, pois numa obra tão bem acabada quanto Shadow of the Colossus se espera muito de todos os itens que a compõe.



A direção de arte deste game é simplesmente a melhor, ao joga-lo, você passa tempos contemplando as paisagens e os detalhes do cenário, o que torna a busca pelos colossi algo longe de ser intediante, mesmo quando eles estão em locais difíceis de serem localizados.



A beleza visual de Shadow of the Colossus é tanta que, se você tem uma avó na sua casa, ou até mesmo uma mãe de mais idade, você vai ouvir dela "nossa, mas que bonito" ou, "acho que o cavalo está com sede", e, o melhor de tudo, é que ele alcançou esta perfeição sem perder na ação e história, o que faz deste um dos melhores jogos de PS2.

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terça-feira, novembro 22, 2005

Delta Force: Black Hawk Down


Gênero: Tiro / Primeira Pessoa
Desenvolvido por: Rebellion
Distribuidora: NovaLogic
Lançamento: 26/07/2005
Nota: 5,0
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Título primeiramente lançado para PCs, Delta Force: Black Hawk Down chegou aos videogames tentando se equivaler a SOCOMs, Medal of Honors e Brothers in Arms, mas não conseguiu. Você quer saber o por quê? É o seguinte:

Com dois anos de atraso em relação aos Personal Computers, este game chega aos consoles sem acréscimos numa época em que os games estão em constante evolução e, ainda por cima, a versão de PS2 foi simplificada graficamente para adequar-se à capacidade do console.



O fator histórico é basicamente o mesmo do filme de Ridley Scott, que (1) foi baseado num livro que (2) descreve fatos reais que (3) aconteceram na Somália, em 1993, local e época em que (4, meu recorde de ques numa frase!!) dois Black Hawks foram abatidos, caídos no meio de uma cidade hostil aos mariners, que (mais um, hoje eu tô impossível!!) sobreviveram à queda e necessitavam ser resgatados.



O objetivo do game é capturar Mohamed Farrah Aidid, chefe de milícias do local e responsável por diversos ataques a tropas norte-americanas, paquistanesas e da ONU.

O que chama atenção no game, que inclusive é o carro-chefe de sua campanha de marketing, é o modo online, onde 32 pessoas podem disputar batalhas entre si, o maior número para o PS2 por enquanto.



No início, você está praticamente sozinho na aventura, porém, logo lhe são dados soldados para comandar, mas estes comandos, que podem ser passados via headset, não chegam nem perto da boa eficácia de Brothers in Arms e muito menos da variedade e exatidão de SOCOM.

Com o decorrer das missões, o personagem ganha experiência e pode levar um armamento mais pesado para as seguintes, mas nada de muito eficaz na prática.



Os mapas até que são grandes e com uma variedade considerável de imóveis como prédios, casas, comércios abandonados e ruínas, o que soma no fator realidade, porém, o caminho a ser seguido é basicamente um só e sem alternativas. As texturas pra lá de genéricas e os personagens são, meio que, mal acabados, por isso o quesito gráfico deixa a desejar.

A movimentação do personagem é lenta e a inteligência artificial (se é que se pode ser chamada de inteligência) é muito fraca, o game peca com uma engine que se arrasta em seu decorrer, deixando um pouco mais rápido e emocionante apenas os momentos em que se anda em veículos de guerra, tendo que saraivar oponentes em dunas e tals.



O som é realista, na medida do possível, pode-se dizer que é o melhor ponto do game, mas isso não significa que seja tão bom quanto o de Brothers in Arms.

Ao se falar de um título de guerra em primeira pessoa, as comparações são naturais, já que a concorrência nesse gênero é enorme, e é por isso que Delta Force: Black Hawk Down é um game dispensável, pois não teve sequer uma atualização considerável no decorrer desses dois anos de intervalo para o lançamento nos consoles, portanto, a sensação que se tem ao inici-alo em seu PS2 é exatamente a de que você está jogando um game de dois anos atrás

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quinta-feira, novembro 17, 2005

Urban Reign


Gênero: Luta / Ação
Desenvolvido por:
Namco
Distribuidora:
Namco
Lançamento: 13/09/2005
Nota: 7,4
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Esse é o tipo de jogo que, se para você, é a primeira impressão que conta, pode esquecer, pois na primeira pegada você vai notar sinais de uma inovação duvidosa que vai por à prova a sua paciência, mas se você for persistente, vai ter uma grande recompensa em um ótimo game.



O jogo consiste em lutas em ambientes (semi)abertos com possibilidade de enfrentar até 6 inimigos ao mesmo tempo, dando um clima a lá Final Fight ao game, porém com golpes detalhados e técnicos, podendo-se dizer que é uma mistura de Tekken com Backyard Westiling, já que os golpes em grande parte são claramente saídos da série Tekken e Soul Calibur e os cenários são abertos e até que interativos quando se trata de paredes e outros elementos que se quebram dando um ótimo aspecto realista.



O controle é bem diferente do que muita gente espera, já que há apenas um botão para porrada, enquanto os outros são encarregados de defesa/contra ataque, corrida e agarrões, o que causa uma baita estranheza no começo, fator dos mais responsáveis por essa desilusão que o game causa no início, pois isso é somado com uma dificuldade que vai te fazer usar o Retry constantemente.



A história não é nenhum chamariz e não importa nada, não chama atenção e nem dá carisma aos personagens, que são todos musculosos, e, por mais que sejam quase 50, são parecidos e seguem o já manjado padrão de grandalhões a lá vale tudo, japorongas kung fus e negões capoeira, contando até com a presença de Law e Paul da série Tekken.



Os modos de jogo se resumem basicamente em um para quebrar a cara de todo mundo, ora tendo uma adversário específico, ora objetivos como atacar apenas as pernas dos inimigos, e ora lutando contra o tempo. Existe também a possibilidade de utilizar armas de corte e porrada, como facas, espadas e marretas, assim como se pode contar com a ajuda de um parceiro nas batalhas, onde existem comandos que vão de agarrões em conjunto a simplesmente trocar de personagem.



Sendo um jogo de luta que tenta inovar em algo, ainda fica em cima do muro e sem muito feeling, podendo-se chamar de um projeto piloto para uma nova franquia da Namco, que ainda tem muito a desenvolver, portanto, não se surpreenda com a provavéis seqüencias.



O som é mediano, com efeitos já manjados e musiquetas muito semelhantes umas às outras, parecendo versões desenvolvidas dos clássicos de um 16 bits. Já os gráficos são tão competentes quanto os outros títulos de luta da Namco, contando com personagens detalhados e expressões facias bem visivéis.



Com algumas horas de aprendizado, a diversão chega de forma cativante e viciante, te fazendo jogar fases mais de uma vez só pra zoar e tirar uns contras com os amigos. E se você é como eu, um viciado em jogos do gênero "luta de rua" pode colocar esse na sua lista.


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sexta-feira, novembro 04, 2005

We Love Katamari


Gênero: Pruzzle
Desenvolvido por:
Namco
Distribuidora:
Namco
Lançamento: 20/09/2005
Nota: 8,0

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Nos dias de hoje, ter um jogo original e criativo é algo extremamente difícil, já que os melhores jogos são derivados de uma evolução constante. Mas com Katamari Damacy os caras da Namco inovaram e, o pior, com uma simplicidade de dar inveja em muita gente.



We Love Katamari é a seqüência deste feito. Um jogo que consiste em ficar rolando uma bolinha em que tudo que for do tamanho adequado gruda nela, conseqüentemente aumentando o seu volume, quando maior fica a bolinha, maiores objetos podem grudar nela, e assim por diante.


Você pode começar pegando dados, tampinhas de refrigerante, palitos de fósforos, batons, bolinhas de tênis, chinelos e assim por diante, tudo isso dentro de uma casa e, conforme o desenrolar das coisas, você pode chegar a ter uma bola enorme, que pode pegar pessoas, carros, casas, prédios, e não para por aí.



Os gráficos seguem uma linha simplista, um tanto quanto quadrados, mas são extremamente aceitáveis pela capacidade que o jogo leva, assim como o contexto doido e tudo mais que se vê a todo momento na tela com seu design tendencioso, sendo algo a lá pixelart 3D (isso existe?).

O som é bem aceitável e a trilha sonora faz do game o ápice de uma terapia experimental em forma de jogo com músicas ora calminhas e relaxantes e ora doidas, frenéticas e grudentas de fazer você ficar cantarolando por aí sem perceber.



O controle só utiliza os dois direcionais analógicos, fazendo da jogabilidade algo mais simples que um Tetris, e do jogo algo que qualquer um pode pegar e jogar sem compromissos ou embolações, é só apontar para os lados e pegar tudo. As respostas são rápidas e precisas.



A história é meio doida, até por existir, já que você é filho do pai de todo o Cosmo (personagens esquisitões de cabeça ciliíndrica no melhor estilo japa-noiçe) e deve fazer as Katamaris (as ditas bolinhas) para formar novos planetas e constelações, fazendo favores a pessoas, seus fãs, colhendo flores, vaga-lumes comidas e tudo mais que vier pela frente.



A diversão poderia ser prejudicada pelo fator de Replay do jogo, mas é bem equilibrada pela variedade de objetivos e cenários que se pode atuar, tornado esse game bem propicio para se jogar de vez em quando sem compromisso.

Pois bem se você curte novidades e quer conhecer coisas realmente diferentes, está aí a oportunidade de experimentar algo novo que não vai te fazer mal, muito pelo contrário, vai abrir sua cabeça e te divertir pra caralho.


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