"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quinta-feira, julho 28, 2005

FlatOut


Gênero: Corrida
Desenvolvido por: Bugbear
Distribuidora: Empire Interactive / VU Games
Lançamento: 12/07/2005
Nota: 7,5

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Review
Se você é daqueles que sempre quis ter um game da Nascar por causa dos acidentes super detalhados, mas achava ridículo ter que correr 90 voltas em pistas ovais sem graça alguma, ou queria um Destruction Derby, mas não só ficar batendo em todos carros e também correr, os seus problemas se acabaram !

FlatOut trás um mescla destes dois clássicos com algo mais, bastante a mais, sendo a primeira coisa a chamar a atenção os danos que oscarros sofrem e os acidentes. Tudo é muito bem feito tanto, nos carros como nas pistas, que cerca de80% das coisas podem ser destruídas ou tiradas do lugar.



Logo que você começa a jogá-lo vai ter uma decepção momentânea quanto à sensação de velocidade, que é bem normal, fugindo dos padrões absurdos de Burnout 3 ou Midnight Club 3, mas isso é recompensado por gráficos primorosos. Logo na primeira barricada de pneus que você bater, vai perceber que todos pneus são independentes e võam de formas diferentes para várias direções, dando um realismo muito satisfatório, assim como outros elementos da pista e os carros, que amassam exatamente onde houve a batida, sempre de formas diferentes.


As pistas são bem desenhadas e ambientadas em lugares como florestas, mineiradoras e autódromos em reforma, todos infestados de obstáculos e tranqueiras no meio do caminho assim como as curvas, as malditas curvas que vão vazer qualquer um amaldiçoar a mãe de quem as colocou ali.



O nome não foi dado à toa, já que FlatOut é a expressão usada quando o motorista voa para fora do carro numa batida, e isso acontece freqüentemente no jogo assim que você tem algum choque brusco com o carro(eles não devem conhecer cinto de segurança).


Esse recurso acabou sendo aproveitado das formas mais insanas possíveis, existindo modalidades bônus em uma arena suicida em que o objetivo é atirar o motorista em alvos absurdos, saltos a distância, saltos em altura e até boliche, mas não se preocupe com a violência, já que o carinha é tão resistente quanto os pilotos de crash test, e não existe sangue.



No restante, o game é bem "comum" existem corridas em que o objetivo é chegar em primeiro, conquistar dinheiro para ir equipando seu carro no ferro velho mais próximo com todo tipo de turbos, motores e tudo mais, e assim avançar na vida de domingueiro-barbeiro sem nada de especial.

O game é um pouco curto, mas para isso conta também como modalidades do tipo Timetrial e, é claro que não podia faltar, com uma arena de destruição para dar uma zoada.



O som é bom e combina muito bem com o game, apenas fazendo falta em alguns elementos quebráveis da pista, mas nada que incomode, pois a trilha sonora é embalada por hardcores de bandas desconhecidas por aqui, mas bem decentes, lembrando versões genéricas bandas como Rage Against The Machine e No Doubt.



No fim, FlatOut é um bom game intermediário que pode agradar tanto fãs de games de corrida do tipo simuladores e que gostam de rock progressivo, e os doidos-porra-loucas que curtem bater e quebrar tudo com turbos e tirando todo mundo da pista.



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terça-feira, julho 26, 2005

Onimusha 3: Demon Siege


Gênero: Aventura
Desenvolvido por:
Capcom
Distribuidora:
Capcom
Lançamento: 27/04/2004
Nota: 8,1
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Revision
Com a pressão de ter que ser melhor que seu antecessor, Onimusha 3: Demon Siege chegou e abalou, mas para os padrões de hoje (mais de um ano depois) ele está um tanto quanto comum, sinal que ele trouxe muitas inovações não só para a série como para o mundo dos games, porém, ele tem história e elementos que deixam qualquer um que não o tenha jogado surpreendido, ou, no mínimo, empolgado.




Shadow of Rome, um ótimo game da Capcom, foi desenvolvido em cima da plataforma de Onimusha 3, mas isso não significa que os jogos sejam semelhantes, sendo as únicas coisas que trazem algumas lembraças são alguns comandos do controle e os cenários, que têm uma textura interessante, que parece a mescla de elementos 3D com fotos.

Este terceiro episódio trás o samurai Samanosuke Akechi (com a face e voz de Takeshi Kaneshiro, famoso no Japão), que havia desaparecido no primeiro game e, 500 anos muitos quilômetros distante, o francês Jacques (este com face e voz, até certo ponto, de Jean Reno). Nos tempos e cidades dos dois ocorrem ataques de monstros comandados por Nobunaga Oda, e os dois acabam trocando de lugar.




Os primeiros momentos do game mostram a adaptação dos personagens ao lugar que se encontram. Akechi encontra uma policial francesa que trabalhava com Jacques, que encontra um samurai amigo de Akechi. No começo eles não se entendem, até que Jacques, assim como sua amiga (que falam francês, contra o inglês (!) dos japoneses), magicamente, através da Navi, uma espécie de fadinha encantada, passam a entender uns aos outros, claro, em inglês, e, a partir desse momento, Jacques não é mais dublado por Reno.

A partir daí, o game começa a ter mais ação, você começa a ganhar melhores armas e armaduras, tal como aumentar sua magia. O sistema de coletar as almas para ganhar energias é simples, que só fica um pouco irritante nos treinos, onde elas somem rapidamente, mas que não são obrigatórios.




O som do game ajuda a criar e manter um clima tenso, assim como as cenas não-interaticas, que são CGs muito bem feitas, que surgem em determinados momentos do game, muitas vezes com uma violência crua, que pode não a gradar a alguns, que trás um tom de seriedade ao game.

Onimusha 3 merece estar na prateleira de qualquer um, mas as pessoas que gostarem e sentirem vontade de conhecer seus antecessores, vão estranhá-los muito, pois nesta versão o direcional é solto, diferente do 1 e 2, que os personagens se movimentam à lá Resident Evil, mas nada que algumas horas de jogo não fazer se adaptar.


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segunda-feira, julho 25, 2005

Outlaw Volleyball Remixed


Gênero: Esporte
Desenvolvido por:
Hypnotix
Distribuidora:
Global Star
Lançamento: 17/05/2005
Nota: 6,1
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Review
Explorando um gênero que nunca teve um game de destaque, Outlaw Volleyball Remixed tenta trazer diversão fugindo de regras e trazendo um visual e ambiente descolado para compensar a falta de diversão que o game teria se fosse apenas um simples jogo de vôlei.

Logo na abertura os personagens são apresentados, gostosas de fio-dental fazem a vez com alguns marmanjos, cada um com suas profissiões e estilos aparentes (tem até um boiola), mas nem todos que se vê neste vídeo estão disponíveis logo de início, havendo a necessidade de destravá-los no modo Tour em desafios específicos, algo como o treino de Sega Sports Tennis.




Cada jogador conta com três roupas diferentes, sendo que toda personagem feminina tem um fio-dental disponível, e, diga-se de passagem, os corpos são muito bem feitos.

Praticamente não há diferenças reais nas habilidades dos jogadores, sendo apenas gráficos, o que significa que, se um amigo seu que já conhece o jogo escolher só jogadores homens, pode sentar no outro sofá e ficar esperto com o cara.



As partidas seguem o esquema do vôlei de praia, dois jogadores para cada lado e, como dito acima, pode-se misturar homens e mulheres, que jogarão sem dar muita bola às leis da física com saltos mortais super-altos à lá NBA Jump.



Outlaw Volleyball Remixed chegou com vários itens já vistos em outros títulos de vários gêneros esportivos, por exemplo, como nos jogos de hockey, existe possibilidades de ocorrer brigas onde o jogador controla os personagens.



Para quem curte o esporte, o game pode ser uma boa pedida, desde que não se seja muito exigente, pois há coisas um pouco irritantes, como: após todo ponto há um pequeno loading para surgir as animações de comemoração, que acabam compensando com closes nas jogadores que lembram o Domingo Legal; mas para os viciados de plantão, é apenas um game mediano que veio para tirar alguns níqueis e vir com uma sequência não muito diferente no ano que vem.

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sexta-feira, julho 22, 2005

Guilty Gear: Isuka


Gênero: Luta
Desenvolvido por:
Arc System Works
Distribuidora:
Sammy Studios
Lançamento: 11/02/2004
Nota: 7,8

Revision
Eu já disse isso e digo novamente, Guity Gear pode ser considerado a salvação dos jogos de luta 2D. Com animações e gráficos primorosos, dignos de um verdadeiro animê e uma variedade imensa de combos e especiais.

Pois é, nessa versão Guilty Gear inovou em muitos apectos e tropeçou em outros. Para começar, o que chama a atenção é a possibilidade de quatro jogadores simultâneos no Arcade, ou tirando um VS na mesma tela, é porrada pra todo lado.



Devido a esse modo de quatro jogadores surgiu um problema: como virar para o lado do personagem que se quer bater. Já que alguns golpes envolvem 360° e o famoso trás-frente, não daria muito certo fazer essas sequências se eu posso bater tanto no cara que está atrás, quanto no que está na frente. Pois bem, devido a toda essa confusão, agora o botão R1"vira" o seu personagem para o lado desejado já que isso não é mais automático.



Essa opção causa uma estranhesa tremenda no jogo, já que isso sempre foi automático em games de luta desde eles existem. Acostumar com isso é chato, já que até quando existem apenas dois jogadores você ainda deve usar esse recurso, que complica um pouco a jogabilidade.



Mas em compensação o game tem coisas bem agradavéis como a opção de customização de cores e do personagem, aumentando diversos aspectos de força, defesa, agilidade, e por aí vai, com trocentas opções que vão alegrar bastante os jogadores técnicos.




E o melhor do game na minha opnião é o Boost Mode (esse é só 1-2 Players), que é nada mais, nade menos que um Final Fight, onde você pode escolher qualquer personagem e sair distribuindo bofetadas em um monte de bandidos, que povoam a tela quetendo te enxer de porrada, até apareçer o chefão final de cada fase. Essas lembram bem alguns clássicos do gênero com direito a cidades e o elevador que nunca acaba de subir.

Os gráficos continuam excelentes e porém menos animados, e isso também vale para os cenários,agora extremamente detalhados e coloridos, que vão hipnotizar muita gente, assim como o som, que continua com o metal rolando direto.




Os personagens são os mesmos da versão anterior, um pouco maiores na tela e sem golpes novos, além de uns extras secretos que vão te consumir muito tempo para libeira-los.

No final, a inovação custou um pouco caro para a jogabilidade, que demora um pouco pra se pegar a manha, mas o game compensa pelo seus modos exclusivos, e é claro, é o melhor "2D Fight" até agora.


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quinta-feira, julho 21, 2005

Gran Turismo 4


Gênero: Corrida / Simulador
Desenvolvido por:
Polyphony Digital
Distribuidora:
SCEA
Lançamento: 22/02/2005
Nota: 9.0

Review
Gran Turismo é uma série que não tem meio termo no que se refere à aceitação do público, uns a adoram e outros a odeiam. Mesmo quem diz que a odeia, pode ser que acabe gostando se tiver um pouquinho de boa vontade e dedicar uma parte de seu tempo para pegar o espírito do game e aprender a jogá-lo, pois ele oferece grande variedade de tudo que é coisa que se pode imaginar.


Contando com licenças de 80 montadoras e mais de 650 carros com todos os detalhes imagináveis (disso exclui-se o lado interno dos veículos), como a captura de som dos motores feita carro por carro. Aliás, falando de som, a trilha sonora está melhor selecionada, tendo uns eletronicos chatos (que podem ser tirados da lista) e uns rocks pauleiras.



Gran Turismo 4 já impressiona (negativa ou afirmativamente) na hora em que se liga o seu PS2 com ele dentro pela primeira vez, o mínimo de espaço que ele ocupa no memory card é perto de 1,5 Mb, podendo chegar até 2,5 se forem utilizados todos os recursos, que serão ditos mais a frente, mas tudo isso não é suficiente para salvar uma corrida de 24 horas no meio, a solução, mais a frente também.

Pegando o vácuo de Need For Speed e Midnight Club, neste há a possibilidade de tunar os carros, fazendo isso diretamente nas concessionárias das respectivas marcas de seus carros e pistas de teste/treinamento reais de algumas marcas.




Os mais impacientes sofrerão no modo Gran Turismo, pois para tirar as licenças são 16 testes, alguns bobos de fáceis e alguns estúpidos de difíceis, mas para os "arcadeiros" o seu modo também está presente, e, mesmo sem liberar nada nos outros, a variedade de carros é maior que de muitos games do mercado.

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As pistas receberam um cuidado extra nesta versão, além da melhora gráfica, foram reproduzidos até os desníveis existentes na realidade, as pistas de rally seguem o padrão, e a jogabilidade nelas está muito boa. Os carros estão dentro do esperado: verdadeiros filmes.

Dentro do modo Gran Turismo, há o A-Spec, onde se pilota as carangas, e o B-Spec, que seria meio que um F1 Manneger, onde o jogador dá ordens para o cpu pilotar, sendo este o modo indicado para as corridas de longa duração, como as de 24 horas, pois nele, se pode acelerar o tempo em até 3 vezes, fazendo com que tais corridas durem 8 horas. É só dar a ordem certa, ir dormir e ver no que deu no outro dia.



Há ajustes para tudo no game, desde unidades de medidas de quilometragem, potência, torque, até a possibilidade de se jogar numa HDTV utilizando toda sua potência e qualidade de imagem, mas para isso é preciso do cabo vídeo-componente, que é uma facada para nós brasileiros.



Uma coisa que não foi arrumada foram os impactos. "Chamar GT4 de jogo é bondade", dizem muitos, mas se a intenção da Sony é dar aos donos de um PS2 a sensação real de dirigir carros a mais de 200 km por hora, eles deveriam se preocupar com a realidade dos impactos, pois chega a ser algo tosco em comparação com a perfeição dos demais itens. Para fazer uma ultrapassagem numa curva, basta seguir a linha de dentro e deixar seu carro bater no do oponente, ele te segura, você não sai da pista e sai da curva com uma velocidade bem maior que a dele, assim como deixar o carro bater nas paredes externas (quando existentes, é claro), parece até coisa de Need For Speed. Outra tosqueira também é que, numa reta, se rolar uma "ralação" lado a lado, lataria com lataria, seu carro perde velocidade, o que chega a irritar. Outro defeito, porém menos influente, é que, em alguns curtos momentos específicos de alguns eventos, geralmente não jogáveis, a telá dá uma tremida de leve.



Mesmo com esses defeitos, Gran Turismo 4 merece o seu título de mais real simulador de corridas para video games. Fazendo uma analogia com música, GT4 é uma banda de rock progressivo, que tem qualidade de sobra, não agrada à maioria, mas que se torna um deus para os seus seguidores, que a defende de todas as formas possíveis.


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terça-feira, julho 19, 2005

Aeon Flux


Gênero: Ação
Desenvolvido por: Terminal Reality
Distribuidora: Majesco Games
Lançamento: 24/10/2005
Nota: Não Avaliado

Quem assistia a MTV em seus primórdios nem precisa de explicações pra saber o que é Aeon Flux, mas os começaram a assistir a Music Television nacional depois dela ter se tornado uma emissora comercial de grandes proporções nem sabem do que se trata, então vamos lá: Aeon Flux é um desenho que passava no Liquid Television da MTV (Beavis and Butt-Head também são de lá) que tinha um estilo bem marcante e cronologicamente se localizava a 400 anos à nossa frente.



Como o desenho vai virar filme ainda este ano, os produtores não perderam tempo em denominar uma empresa de softwares para desenvolver a versão jogável. No cinema, Aeon Flux será interpretada por Charlize Theron, que também emprestará sua face para o game, que promete fidelidade à série no que se refere à movimentação acrobática da moça e várias armas futuristas à sua disposição, existindo a possibilidade de atrasar o tempo e de continuar o jogo com um clone quando a energia se esvai.




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domingo, julho 10, 2005

RoadKill


Gênero: Ação / Corrida
Desenvolvido por: Terminal Reality

Distribuidora: Midway
Lançamento: 14/10/2003
Nota: 7,2

Revision
A receita desse game foi: pegue Twisted Metal, misture com Mad Max, bata com GTA e dê umas pitadinhas de Carmageddon. Hum originalidade? Vamos ver quando a revisão sair do forno...



Tá legal você curte Carmageddon mas fica puto da vida que não tem uma versão pra PS2? Os seus probremias se acabaraumci! Em RoadKill, os atropelamentos são os mais lindos já vistos, com diversas possibilidades, entre elas, o pedestre pode enroscar no parachoque e ser arrastado, ou ainda, enrroscar na roda do carro e ir girando-girando-girando e enchendo a tela de sangue, lógico.


Os carros, assim como Twistes Metal, são armados com as coisas mais mirabolantes, mas não faltando os queridos mísseis, tendo também um carinha que fica na parte de trás atirando com sua metralhadora idependente de comando, mas é do caralho a animação do carinha e do carro, assim como as explosões e os danos, mostradas em gráficos competentes.



O game conta com um multiplayer bem legal, que vai para até quatro pessoas, exclente pra tirar uns contras com os amigos.

O som é mediano não surpreende muito, apesar da trilha sonora ser ótima, com rocks dos anos 60, ou no estilo The Cramps, sendo o tema principal "Don't fear the reaper", do Blue Oyster Cult, que abre o jogo majestosamente em cenas de destruição e matança a lá Mad Max.



A história é simples você é o carinaha que quer se dar bem nas cidades, que são três (entre elas Paradise City, mas não espere a grama verde e as garotas bonitas), lá você é contradado por umas gangues e tem que cumprir missões no estilo GTA, indo até pontos especificos, pegando itens ou simplesmente matando muita gente.

Antes que algém pense, não dá pra sair do carro e perambular a pé, mas isso é o de menos, já que na sua garagem podem ser encontrados os carros mais mirabolantes, e com o desenvolver do game você terá acesso a caminhões, jipes, pickups, furgões e até carros de bate-bate para da uma zoada por aí.



A jogabilidade é simples e o jogo é divertido, com toda sua violência é bem legal dar um rolê só pra zoar, acabando com tudo.

Bom, o game tem muitos aspectos positivos, mas nenhum original, sendo um derivado completo, apenas combinando estilos com muita cara-de-pau, mas nem por isso deixa de ser um bom jogo, apesar de ficar bem repetitivo depois de um certo tempo.



Se o seu estilo é destruição de carros e derivados, pode por esse na sua lista, mas não me responsabilizo se depos de salvar ele você só queira jogá-lo de vez em nunca "só pra atropelar alguém ".


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sábado, julho 09, 2005

Tekken 5


Gênero: Luta
Desenvolvido por:
Namco
Pubilsher:
Namco
Lançamento: 25/02/2005

Nota: 9,3
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Revision
Putz... já estamos no 5! E que 5... se você curte o jogo desde o começo, tem muitos motivos para gostar ainda mais do Tekken 5, agora, se está começando agora, que deus tenha piedade da tua alma! Mas não se preocupre, pois nesta você ganha inteiramente de grátiz as versões arcade orignais de Tekken, Tekken 2 e Tekken 3!! Pra matar muito as saudades... ou conhecer (novato).



Tekken 5 não deixa de ser um "mais do mesmo", mas com um pouco mais, bem mais. O game conta com a morte de Heihachi! (até que enfim mataram esse maldito!) Logo na introdução, que leva toda a trama do torneio. Mas não se preocupe, Heihachi está presente, ou melhor, a família toda está presente agora, com direito ao Jinpachi, pai de Heihachi, que é pai de Kazuya, que é pai de Jin e Jun (que morreu no Tekken 3), assim sucessivamente, levando toda maldição dessa família (não falei lá em cima que ele é um maldito? Então) .



O game conta com gráficos estraordinariamente bonitos e impecavéis, tendo um destaque para os cenários, detalhados em extremo. Um lance meio que legal, ou não, depende do ponto de vista, é que o chão quebra e fica todo trincado, com as quedas, no começo é legam mas tipo o carinha escorregou o bagulho quebra já é demais.

Tekken 5 traz quatro novos personagens e mais uma renca de antigos, podendo-se dizer que falta pouco para ser mais um Tekken Tag. Ao todo são mais de 20 disponíveis, cada um com até três roupas totalmente diferentes, e agora com a "frescura" de customização, podendo-se mudar cor, colocar chapéus, cintos, essas porcarias para você vestir e ter a sua Barbie lutadora.



A jogabilidade é a mesma, não tendo nenhuma coisa muito extraordinária, só alguns novos golpes e uma agilidade maior pra alguns personagens(Tipo Anna e Nina não tem masi os mesmos golpes e sem querers Nina se tornou uma das minhas personagens preferidas), deixando o game mais difícil, e bota difícil nisso! O último chefe, Jinpachi, um capetão desgraçado, é fodidamente chato, com golpes paralizantes e magias de tirar 3/4 da sua barra num piscar de olhos, mas como sempre, logo se pega a manha.

O Story Mode está bem interessante, com cenas e personagens que têm interatividade antes das lutas com diálogos (alguém lembrou de Dead or Alive?) que acrescentam certa profundidade a toda história do jogo, e os finais, como sempre, são surpreendentimente as CGs mais bem feitas já vistas (não me venham falar de Final Fantasy!).



O jogo ainda conta com um mini game no estilo Tekken Force, mas desta vez com comandos e dinâmicas totalmente diferentes controlando apenas o Jin, e com mais história pra se contar.


Pois é tai um game indispensavél, se vc não gostou de Tekken 4 pode por umas frescuras adicionadas esqueça aqui é tudo novo, ou melhor um mais do mesmo que promete não decepcionar niguém.

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Speed Kings


Gênero: Corrida
Desenvolvido por: Climax
Distribuidora: Acclaim
Lançamento: 28/05/2003
Nota: 6,1
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Revision
Se você é daqueles que já cansou de esperar um Road Rash para o seu PS2, aqui está o genérico! Ele é mais barato, não vai acabar com toda a sua espera, mas vai aliviar bem a dor e alimentar temporariamente essa lombriga.



Tá legal, imagine um Burnout de motos, não o Burnout 3, mas sim o 2, isso define bem o game. Ele é bem genérico mesmo, mas combina vários elementos que fazem dele um bom jogo.

Temos à disposição coisas como manobras arriscadas, onde se pode plantar bananeira na moto, empina-lá de todas formas possivéis e, o mais original de todos, derrapar para passar por obstáculos, sendo o mais comum deles, caminhões. Também acontecem acidentes em meio à pista, fazendo cair postes, arvorés ou simplesmente sendo batidas de carro mesmo, que vão te surpreender e obrigar a saber de vérios macetes para poder se desviar.



As batidas são rápidas e despedaçam sua bike em todos pedaços possivéis, sendo um lançe bem similar a Burnout, mas, em compensação, o gráfico não é lá uma beleza, ele é simples e um pouco artificial em alguns apectos, já que não conta com veículos oficiais e efeitos de reflexo, coisa e tal.

O som segue a mesma linha mediana sem destaque, as músicas lembram versões mais bem produzidas de games de Mega Drive e Super Nintendo, com batidinhas lentas, é musiquinas de jogo mesmo, mas jogo bem passado.



O controle é competente, fazendo bom uso dos botões para efetuar manobras e macaquices, mas a velocidade não chega a ser algo "putz", é bem regular, como ade Need for Speed Underground (tudo pareçe mais lerdo depois que você joga Burnout 3 e Midinight Club 3), mas é bem equilibrada, já que a pista é cheia de surpresas.



No começo eu mencionei Road Rash, mas a marca registrada deste (a pancadaria) é bem vaga aqui, já que isso se resume a socos e pontapés, e mais nada e é aquele esquema: acertou uma, o adversário já era e quase ninguem te bate, um recurso bem mal explorado, pois como, diria Marcos Mion "se for copiar copia direito, porra!!".



Por mais que eu tenha falado mal de Speed Kings, ele é um jogo mediano, mas é bem melhor que esses Moto GPs da vida por sua diversidade. Não é de se jogar fora, mas também não é algo obrigatório para todo portador de um PS2 (só de lombrigas, heheh).


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sexta-feira, julho 08, 2005

Grand Theft Auto: San Andreas


Gênero: Ação / Aventura / Corrida e mais um pouco
Desenvolvido por:
Rockstar North
Distribuidora:
Rockstar Games
Lançamento: 26/10/2004
Nota: 9,5


Revision
Esse jogo, como todos os seus antecessores, é digno de um P-U-T-A-K-I-P-A-R-I-U (soletrado lentamente). Se GTA:VC é o dobro de GTA3, então GTA: SA é o quádruplo dos dois juntos! Isso sim é um jogo enormemente gigante, são 5 cidades, Los Santos, Las Venturas, San Fierro, Deserto e Zona Rural.



O game é detalhe em excesso, chega a ter seu lado bichinho-virtual, pois pode-se cortar o cabelo, comprar roupas, comer e, para perder as calorias, malhar ou andar de bike. Nesta versão também é possível personalizar os carros, isso sem falar em upgrades, ou experiências que você vai adquirindo no decorrer do jogo, como melhor controle para os veículos, armas etc. Um verdadeiro jogo da vida bandida.



Das maiores inovações quanto ao controle é a mira, que era péssima nas outra versões, agora podendo ser controlada pelo analógico direito (como em Max Payne), outra coisa satisfaz é que o bastardo nada e mergulha. Além dos carros, que estão mais sensíveis, existem bicicletas, karts, monster-trucks, quadriciclos, tratores, hovercrafts, empilhadeiras e outras bizarrices.



A trilha sonora é ótima (tem duas rádios de rock! Uma classic, que toca coisas como Kiss, e outra que toca Rage Agaisth the Machine e Faith no More) apesar de eu ainda achar a V-ROCK de vice city mais legal, tinha Slayer!! Ou será que sou eu que não me adapto aos anos 90? Não import,a o importante é que, bem, você pega um carro, sai matando todo mundo a 200 Km por hora e ouvindo Welcome to the Jungle!!!



CAOS!!! O game conta com a mesma fórmula de caos, fazendo barbaridades sem morrer a polícia vem atrás de você, depois o FBI, depois o exercito. Uma das coisas mais legais é que, se você bater o carro, o motorista sai com uma pá para tirar satisfação, ou então, experimente frear o carro nas vias expressas para ver um real engavetamento, é lindo!!! Outras inovações ao caos são as armas, que estão mais precisas e contando com tiros teleguiados, duas armas de uma só vez (metralhadoras e shotguns) e ainda, além do nosso amigo tanque (que está bem mais detalhado), temos também caças e até um jetpack (aquela mochila com jatos igual do Duke Nuken).



GTA:SA é uma evolução e tanto, é um jogo quase que infinito, mas continua a pergunta: será que pode ser mais? É difícil imaginar, mas a Rockstar já provou que sim.


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