"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

segunda-feira, outubro 31, 2005

X-Men Legends II: Rise of Apocalypse


Gênero: Ação / RPG
Desenvolvido por: Raven Software
Distribuidora: Actvision
Lançamento: 20/09/2005
Nota: 7,1
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Ultimamente só se vê games de super-heróis que saem no embalo de suas versões cinamatográficas, que são feitas na base da correria e acabam sendo jogos medianos (alguns nem isso) sem muita personalidade.



X-Men Legends teve seu lançamento independente de filmes, com história própria e identidade visual diferenciada em relação às películas. X-Men Legends II: Rise of Apocalypse sai como uma seqüência não muito inovadora, mas que traz suas novidades.

Com mais elementos de RPG que o primeiro, mas nada muito Final Fantasy, muito pelo contrário, o RPG deste jogo se resume a conversas interativas, onde se pode escolher o que perguntar aos antagonistas.



Este game trás a possibilidade de se controlar quatro personagens, não só dos X-Men como da Irmandade de Magneto. Os poderes dos mutantes são bem explorados e, apesar de precisar de uma barra de especial cheia, eles podem ser usados numa freqüencia até que alta.

Ao andar pelos labirintos, você tem pleno controle sobre um dos quatro mutantes, para fazer a troca, basta apertar direcional digital referente ao personagem (identificados na tela), e a mudança é feita instantaneamente. Os mutantes que andam com você não são meros infeites, eles atacam quando têm que atacar e, se você começar a bater num item do cenário, eles também te ajudam.




A utilidade dos quatro personagens é similar à do LEGO: Star Wars, pois apenas as habilidades de alguns podem solucionar certos quebra-cabeças, nada muito complicado, são daqueles que às vezes a gente enrosca de dar raiva e quando descobre o que tinha que ser feito fica com mais raiva ainda de tão simples que era.

Os personagens têm experiências evoluidas, tal como desenvolvimento de golpes, o que acontece freqüentemente, o que significa que, com algumas horas de jogo, o leque de golpes que se abre é enorme.




Os inimigos aparecem às vezes em grande quantidade na tela e, como todos seus personagens atacam, estes momentos se tornam ótimas cenas de combate, pois há muitos movimentos que podem ser executados, sem contar a interatividade com itens do cenário, que apesar de meio genéricos, oferecem bastante coisas para se fazer.



Os gráficos estão competentes. Os personagens têm um contorno preto que os deixam com um aspecto de desenho. Este fator contrasta com as ótimas cenas não interativas em CG, onde eles têm aspecto humano, mas estas são tão bem feitas que você acaba irrelevanto isso.




O som está na média da atualidade, os efeitos sonoros estão realistas, falta apenas vozes em todos os diálogos, o mesmo pecado de Shadow of Rome.

Resumindo, X-Men Legends II: Shadow of Apocalypse é um game consistente, que pode não agradar muito nos primeiros momentos, mas que se aprende a gostar. Para os fãs das HQs é uma boa, para fãs de RPG também pode ser, mas os arcadeiros de plantão podem esquecer.


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sexta-feira, outubro 28, 2005

Pro Evolution Soccer 5


Gênero: Esporte / Futebol
Desenvolvido por: KCET
Distribuidora: Konami
Lançamento: 20/10/2005 na Europa
Nota: 9,7
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A mais perfeita e esperada série de futebol para video games conta agora com sua última versão européia nesta geração. E como é bom poder jogar esta belezinha num idioma familiar!!

Comparando com Winning Eleven 9, seu irmão japonês (pra quem não sabe, é o mesmo jogo), há mais melhorias que piorias (essa palavra existe?), e lá vamos nós.



Além da conseqüente tradução para inglês, espanhol, francês e alemão, tanto no texto quanto na narração, o game conta com os uniformes dos times licenciados atualizados, tal como as escalações, portanto, você encontrará Robinho e Julio Baptista no Real Madrid e Figo, Samuel e Solari na Inter; e também verá o uniforme verde fluorescente do Barcelona e o vermelho e verde da Juventus, entre outras atualizações.



Em relação à versão japonesa, as licenças são as mesmas, nada foi somado , porém, comparando com PES4, você encontrará os times do Arsenal, Chelsea, Porto, Dynamo de Kiev, Galatasaray e Glasgow Rangers, que não estavam presentes.

O uniforme das seleções são todos genéricos, com escessão de Japão e Coréia do Sul, tal como os demais times não-licenciados, porém, o editor está tão eficiente que é possível recriar a maioria dos uniformes com 100% de exatidão, e outros diferentes por pequenos detalhes que passam em branco pelos olhos de muitos.



Falando de como o jogo caminha, as defesas estão mais espertas, o que tornam os dribles mais difíceis de serem executados. A bola está mais "solta", é comum os jogadores adiantarem ela demais na corrida, fazendo com que você a perca.

Detalhes gráficos foram incluidos, como torcida 3D nos gols, camisas para fora do calção e alguns movimentos diferenciados que estão presentes de forma mais intença, como voleios e bicicletas. Há a possibilidade de se jogar sobre a neve, ocasião em que é possível notar a respiração dos jogadores.



O som é o único aspecto que deixa um pouco a desejar. Em alguns momentos, quando se utiliza o volume alto com um bom sistema de som, ouve-se um pequeno chiado junto ao som da torcida, mas nada que comprometa.

A jogabilidade está um pouco diferente, mas para melhor, pois há mais opções de dribles e jogadas de efeito, que podem não ser de fácil execução, pois os mais descordenados ou iniciantes não precisam delas para se dar bem no final das contas.



Pro Evolution Soccer 5 é indiscutivelmente a melhor versão oficial do mais aclamado jogo de futebol para video games e é obrigatório para qualquer peladeiro virtual. Lembrando que, em cada país europeu, a capa saiu com jogadores diferentes, está aí de cima é a de Portugal.


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quarta-feira, outubro 26, 2005

Metal Slug 3


Gênero: Ação / Aventura 2D
Desenvolvido por:
SNK
Distribuidora: SNK
Lançamento: 02/11/2003
Nota: 8,7

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Tá legal, eu tenho estado meio nostálgico ultimamente, mas tem coisas que são para sempre, e uma coisa que eu devo confessar, é que eu adoro jogo 2D!


Os side scroling de 2 jogadores sempre foram meus preferidos, e Metal Slug pode estar no topo da lista, pelo menos no meu PS2.



Metal Slug é um game que qualquer um joga e qualquer um se diverte, desde seu bisavô, que mal sabe segurar o controle, até um tetraplégico. É ótimo para situações do tipo: foi aquele moleque chato na sua casa, ele quer jogar seu PS2, mas fica enxendo o saco para aprender, e você num tá nem um pouco a fim de mostrar os trocentos controles que tem um Metal Gear.



O jogo consiste selecionar um dos 4 personagens e ir seguindo em frente e atirano em tudo que aparecer, matando soldados, ETs, caranguejos e outras bizarrices que vêm aparecendo no meio do caminho, com apenas 3 botões, sendo eles tiro, pulo e granada (ou bomba ou vômito de zombie [que é animal]), tudo isso no melhor estilo "um tiro mata e morre", deixando o desafio no talo (quem salvar isso sem utilizar pelo menos um continue é um herói).



Esta terceira versão pode ser considerada o auge de toda a série. Com fases enormes e gráficos num 2D artesal cheio de detalhes e movimento, o negócio parece ter vida! Trazendo um clima de desenho animado cheio de humor, recheado de interativades e veículos para pilotar, que vai de tanques a camelos com metralhadoras e até submarinos.




Certamente, se você pára em frente ao video game e decide que quer salvar um jogo em uma hora, Metal Slug é a solução, já que ele é bem curto, mas pudera, pois é uma conversão sem modificações do arcade. Mas isso não significa que ele é descartavél já que você vai querer jogar trocentas vezes para ver os diferentes caminhos que ele oferece e também, a exclusividade desta versão, que são os mini-games, nada muito especial, mas complementam bem o game original com novos desafios.



Pois bem, se você não conhece Metal Slug (vá pro inferno!) está aí a chance de dar uma bela conhecida num dos maiores clássicos ainda vivos de 2D shooter em um game alucinante, cheio de tiros e explosões que vai te fazer descançar os dedos de tanto atirar.


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segunda-feira, outubro 24, 2005

USB Headset Game Talk


Testado com o game: NASCAR 06: Total Team Control
Nota: 9.2

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À primeira vista, falando rapidamente, a evolução dos video games parece lenta, mas quando a gente pega um jogo de uns dois ou três anos atrás para relembrar, ou compra um porque sempre teve vontade de joga-lo, geralmente se tem uma estranha surpresa, pois nota-se algo como gráficos pobres de detalhes, controles ineficientes, respostas lentas e movimentos duros, claro que existem excessões, mas isso acontece com a grande maioria, e, ao se deparar com um acessório que permite que comandos de voz sejam passados para os jogos, a gente vê que esta evolução tem um caminho bem definido, e que segue ela segue um ritmo relativamente rápido.



Para comprovar este fato, é só falar da finalidade de um headset para seus avôs e avós (ou, dependendo da idade, até seus pais), eles vão falar algo do tipo "Ah, mas se acha que isso é possível?".


Agora, falando do funcionamento do dito-cujo, o headset Game Talk traz uma interatividade ótima para quem gosta dos gêneros de jogos que ele se é compatível e é uma peça obrigatória para quem joga online.



Sua eficiência online nem precisa ser comentada, pois funciona da mesma maneira que num computador, você se comunica com os demais jogadores online, falando o que lhe convém e, é claro, seguindo as regras das salas.

Já no modo off-line, ainda não são muitos os games que têm esse recurso, mas a tendência, depois de NASCAR 06: Total Team Control, é que os games de corrida saiam com tal suporte, e, depois de SOCOM: U.S. Navy SEALs, alguns games de guerra também estão entrando nessa.



Jogando NASCAR 06 com o headset conectado, o contato vocal com seu chefe de equipe (a voz dele é ouvida somente pelo fone, e não pela TV) é praticamente ininterrupto e necessário, claro que, para isso você deve entender o funcionamento do jogo, pois a sua proposta é diferenciada dos demais (confira no review do game clicando aqui, aqui ou aqui), sendo necessário até pedir desculpas em alguns momentos para não afetar o nível de stress na convivência da equipe.

No caso do NASCAR 06, sem o headset, os comandos são passados através da alavanca R3, e muitos deles não são possíveis serem executados sem dar um "pause" no jogo, o que quebra completamente o ritmo tenso e real das corridas.




A pronúncia deve ser exata e norte-americana (sotaque britânico, por exemplo, não funciona), mas não é nada que, com algum treino, não seja resolvido a ponto de os comandos saírem com naturalidade.

Ter um headset usb para PS2 é, para os fãs dos jogos compatíveis, um acessório obrigatório, pois só com ele é possível se aproveitar tudo que tais jogos oferecem.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Lista de Compras - Recomendados

Games das últimas e futuras análises que nós recomendamos.


Evil Dead: Regeneration
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Heroes of the Pacific
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Pro Evolution Soccer 5
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We Love Katamari
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Ultimate Spiderman
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Max Payne 2: The Fall of Max Payne
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Burnout: Revenge
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Urban Reign
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Top Spin
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Darkwatch
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Mortal Kombat: Shaolin Monks
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FlatOut
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LEGO Star Wars
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God of War
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Midnight Club 3: DUB Editon
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sexta-feira, outubro 14, 2005

Mortal Kombat: Shaolin Monks


Gênero: Ação / Aventura
Desenvolvido por: Paradox Development
Distribuidora: Midway
Lançamento: 26/09/2005
Nota: 7,8
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Depois de explorar o mundo dos jogos de ação / aventura com o mediano MK: Mythologies Sub Zero e o fétido e mais dispensável da série, MK: Special Forces, a Midway conseguiu resgatar o antigo espírito da franquia com MK: Shaolin Monks, game em que você passa por várias fases e telas já conhecidas de MK1 e 2, onde o game se situa cronologicamente.



Para quem é ou já foi fã da série, jogar Shaolin Monks não é apenas um reencontro com cenários, músicas, sonoplastia, visual e golpes de MK2, mas também uma oportunidade de explorar o mundo de Mortal Kombat de uma maneira espereda desde o dia em que o lançamento de Mythologies Sub Zero foi anunciado.

Até os que nunca gostaram da série, mas que são chegados do velho estilo "ande e espanque", Shaolin Monks pode ser interessante, pois ele trás o que todos esperavam de Urban Reign (e que não aconteceu), um jogo do tipo Final Fight, porém evoluido.



No modo Single Player ou Ko-op, inicialmente os únicos disponíveis são, Liu Kang e Kung Lao, havendo a sombra de dois ninjas (mistério) logo atrás deles, que são liberados quando completado o jogo e cumprido algumas exigências, como itens escondidos (e são muitos) que liberam também conceitos de arte, vídeos, designs de cenários e lutadores para o modo Versus.

Além disso ainda há o jogo Mortal Kombat 2, original do Arcade, para ser liberado, mas para isso você terá tarefas até que simples, mas que exigem paciência, que, aliás, é uma chave para se conseguir explorar tudo o que o game oferece.



A jogabilidade é simples e rápida. Os fatalities (que estão muito criativos), multalities e brutalities são conquistados de acordo com o decorrer do game, e seus comandos são ensinados quando executados pela primeira vez, depois fica por conta da memória do jogador ou olhando na lista acessada pelo menu do botão start. E, como não poderia faltar, há pit-fatalities, executados como em MK Deception, com simples golpes que lancem os oponentes das pontes ou em armadilhas.



Os inimigos são meio genéricos (nada que não aconteça em obras-primas como God of War) e cada "tela" tem seus guerreiros característicos, além dos desafios "Test Yout Might", presentes em MK1, que servem para liberar passagens, acionar alavancas e tal.

Os gráficos deixam um pouco a desejar, pois os personagens são meio quadrados; tudo bem que são muitos (praticamente todos que apareceram até o MK2 e mais alguns), às vezes com aparições até forçadas, mas nada que comprometa.



A grande maioria das cenas não-interativas são com os personagens do game mesmo, sem pré-renderização, porém, mesmo jogando no Single Player, o outro personagem aparece nas cenas, por exemplo, jogando com Kung Lao, Liu Kang aparece nas cenas como se os dois estivessem andando juntos todo o tempo, o que às vezes deixa as cenas meio sem pé nem cabeça, mas com um tempo você acaba se acostumando a isso, pois a história depende dos dois juntos.



No final das contas, Mortal Kombat: Shaolin Monks é um game que vale a pena pelo contexto que oferece. Explorar cenários como Living Florest, Goro's Lair, The Portal (e lutando contra os monges!), The Pit (I e II) e outros já conhecidos da galera da época, é muito satisfatório, trazendo à tona uma sensação de flashback em relação à nostalgia que MK2 trouxe nos anos 90.

Comercial (Muito Bom !)


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quarta-feira, outubro 12, 2005

Max Payne 2: The Fall of Max Payne


Gênero: Ação / Aventura
Desenvolvido por: Remedy Ent.
Distribuidora: Rockstar Games
Lançamento: 02/12/2003
Nota: 9,1

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Depois de ser tão citado como influências a outros, finalmente Max Payne 2: The Fall of Max Payne tem sua análise para esclarecer de uma vez por todas o porquê desse game ser tão clássico e obrigatório para os portadores de um PS2.



Max Payne foi pioneiro pelo seu estilo de mira com um sistema de primeira pessoa adaptado para terceira com muito primor, assim como a sua marca registrada o efeito "Matrix" (que chega a ser mais digno que os dos filmes até agora), em que tudo fica em câmera lenta e tu podes encher os outros de pipoco enquanto cai lentamente ou dá alguns saltos.



A história é digna daqueles filmes policiais entre os anos 80/90 (lembrando bastante "O Troco", mas com um cara bem mais obcecado que o Mel Gibson), com um clima frio e sujo, que é levado por uma história em quadrinhos que vai desvendando cada passo da trama, que é bem "Justiceiro Style" (Família morta, ex-policial, drogas... essas coisas).



Os gráficos desta versão são soberbos, com uma física surpreendente. O nível de detalhes chega a ser até exagerado em certas horas que quando você não sabe o que fazer e acaba descobrindo interatividades geniosas com os cenários, como o parque de diversões e o último "mestre", este com um método bem simples de detonar, mas que não passa na cabeça de ninguém na primeira.



O som do game é genérico, sem nada muito especial, a não ser o som no meio de "vácuo" (vácuo tem som?) quando se aciona a câmera lenta, que dá uma sensação única e combina perfeitamente com toda a ação que se desenvolve com ecos e gritos muito bem elaborados.



Defeitos? Digamos que, por mais que os gráficos sejam bons, as texturas em certas partes são meio pobres, assim como o fato de ocupar mais de 2 Mbs em seu memory card, que não é algo nada cômodo, fazendo com que você salve e logo o apague para libeirar o espaço. Isso faz com que você o jogue de vez, já que a fila de jogos competentes anda bem grande hoje em dia.



Finalizando, Max Payne 2 é o auge de um clássico do gênero e é um grande marco para sua jogabilidade e interatividade, fazendo deste um game digno de estar na coleção de qualquer retardado por PS2 que se preze.


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